quinta-feira, 22 de maio de 2008

Do estado da Nação Azul

Confirmada a já previsível saída de Jorge Jesus, aguardamos todos, não sem alguma ansiedade, o anúncio do nome do novo técnico. Dos nomes que se vinham falando, a imprensa parece garantir que Lazaroni é carta fora do baralho: dizem uns que é demasiado caro - e barato não será com toda a certeza; garantem outros que está a caminho de comandar uma selecção africana. Verdade ou mentira? Poucos saberão responder. Em paralelo, alguma imprensa apontava que a escolha da administração da SAD poderia recair sobre Jaime Pacheco ou Jorge Costa. Curiosamente, hoje mesmo o Jornal da Madeira dava conta de que o ex-técnico do Boavista está a caminho da Madeira. Resta nessa perspectiva Jorge Costa que, acrescenta o Record, é amigo de Rui Jorge - de quem se diz que tem aconselhado o presidente e que será adjunto na novíssima equipa técnica. Já A Bola voltou a insistir no espanhol Garcia Rémon, tendo chegado à fala com o empresário do técnico que mostrava receptividade a um convite... inexistente!
Certo, certo é que o treinador aparentemente já existe. Na verdade, declarações à imprensa (não desmentidas) do dispensado Amaral faziam saber que lhe havia sido dito pelos responsáveis que o novo técnico não contava com ele. Ora, se não contava é porque já existe, o que aliás se me afigura natural. Poderemos assim depreender que o nome está escolhido e o acordo eventualmente já feito, estando a SAD a aguardar apenas melhor ocasião para divulgar a notícia. Resta então aguardar, eventualmente até ao final deste mês. Será essa a data que marca o termo do contrato do novo técnico com o actual clube?
Quanto a craques, também não se conhecem avanços publicamente. Além dos nomes já mencionados há algum tempo (e que ainda não se comprometeram com outros emblemas), sabe-se apenas que Meyong tenta em Espanha a desvinculação do despromovido (e quase falido) Levante, além de parecer confirmada a saída de Rodrigo Alvim rumo aos alemães do Wolfsburg.
E assim vamos, com escassez de informação que eventualmente, admito, obriga os jornalistas a "inventar". Será esta política de comunicação positiva quando já diariamente nos deparamos com um constante "esquecimento" das gazetas no que às notícias do Belenenses diz respeito - esquecimento que todos contestamos? Reconheço inúmeras vantagens - só vantagens, aliás - ao blindar das fugas de informação. Mas quando algumas questões estejam fechadas, não seria de as fazer "pingar", naturalmente ao ritmo que mais conviesse à SAD? Uma questão a merecer reflexão um dia destes.