quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vitória folgada sobre o Madeira SAD

Infelizmente não pude assistir à primeira parte do encontro de ontem entre Belenenses e Madeira SAD pela 13ª jornada da Liga 2007/2008 em andebol. Foi nesse período que a nossa equipa praticamente assegurou a vitória (20-14 ao intervalo), limitando-se a gerir a vantagem no segundo tempo (15-15), rodando a integralidade do banco, permitindo a jogadores pouco utilizados mostrar (ou não) o seu valor.
O que se viu na segunda parte foi um arranque óptimo, com Hugo Figueira imperial entre as redes, Pedro Neto poderoso na meia distância (e ainda marcou dois livres de sete metros) e Bruno Moreira inteligente na sua posição de pivot.
O adversário mostrou algum valor mas cometeu muitos erros; demorou muito tempo em combinações de ataque, perdendo muitas bolas - quer pela agressividade da nossa defesa, quer por desatenções várias - ou esbarrando em Hugo Figueira; na defesa faltou agressividade, agravada pela variedade e imprevisibilidade dos ataques azuis e pela exibição desastrada do guarda-redes Luís Carvalho. Destaque para o veterano Paulo Vieira, um jogador de boa técnica, inteligente e que deu uma lição de garra aos seus companheiros.
Do lado azul, para além dos destaques já citados, alguns apontamentos sobre jogadores que normalmente pouco saem do banco:
- David Santos e Tiago Santos: discretos;
- Rui Varela: uma promessa do nosso andebol, agressivo a defender e oportuno no remate; três golos;
- Vasco Ribeiro: duas boas defesas e depois quase um desastre, deixando entrar bolas atrás de bolas; um contraste total com Hugo Figueira.
A arbitragem, algo contestada por alguns adeptos por contemporizar com eventual jogo passivo dos madeirenses, pareceu-me que acabou por beneficiar a nossa equipa por via de um critério disciplinar demasiado rigoroso para com o nosso adversário.
Em resumo: vitória justíssima da melhor equipa. Próximo confronto: SL Benfica, dia 12 de Dezembro (Pavilhão EDP, 20 horas).

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Vitória no andebol

13ª jornada da Liga Halcon 2007/2008.
Resultado final: Belenenses, 35 - Madeira SAD, 29 (ao intervalo: 20-14).
Para ver a estatística da partida: aqui.
Crónica em breve.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Mais dois pontos a voar

Razões muito pessoais impediram-me de ver o Belenenses-Estrela. Já me disseram que não perdi grande coisa, sentença em que aliás faço fé, mas não posso deixar de fazer notar que nos últimos três jogos no Restelo - desafios todos eles de grau de dificuldade reduzido (por muito que Jorge Jesus nos tente vender o contrário) -, outros tantos empates nos retiraram seis pontos que por esta altura nos colocariam num invejável... terceiro lugar na tabela.
Longe dos profetas da desgraça, não vejo para já nenhuma época antecipadamente perdida, nem mesmo sou dos que exige grandes jogatanas, se esse fôr o preço a pagar pela conquista dos pontos. O diabo é que neste caso nem jogatanas... nem pontos! Acresce que continuo a achar que o comando técnico do Belenenses está bem entregue e que importa, sobretudo, continuar a proporcionar à equipa técnica boas condições de trabalho para que se lhe possam, então, exigir os resultados que este ano teimam em aparecer menos.
Mas o certo é que - a par desta delicadeza - há algo que me tem enervado profundamente na presente época do Belém. E esse algo é o discurso do treinador. Ora, o treinador do Belenenses não tem naturalmente que ambicionar a conquista da Liga dos Campeões já na próxima temporada. Tem, isso sim, que assegurar o oposto, ou seja, que mantém os pés bem assentes na terra. Sucede que manter os pés bem assentes na terra significa no caso presente não entender que o importante é continuar a... não perder, ou que o que releva é um equilíbrio tremendo entre dez/doze equipas da Liga. Pelo contrário. Empatar com o Estrela em casa, por muito respeito que possamos ter por clubes que não têm adeptos, é obviamente um péssimo resultado para o Belenenses, bem mais perto da derrota efectiva do que da vitória moral. Seria importante que alguém da SAD explicasse isto ao treinador, até para que alguém (incluindo Jesus!) tenha legitimidade para exigir dos profissionais uma atitude bem distinta daquela que vêm mostrando nos jogos em casa. Como seria bom que alguém lembrasse a Jesus que não foi ao serviço do Estrela - por razões evidentes que a História também ajuda a explicar - que ele esta época já defrontou Real Madrid, Atalanta e Bayern de Munique...
Recorrendo ao lugar-comum, temos que "remar todos para o mesmo lado" - dever que neste caso obriga também o mister. Era bom que ele não se esquecesse disso.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Escassez crónica

Embora os resultados desportivos das nossas principais modalidades estejam a ser, no mínimo, satisfatórios (em boa verdade alguns são brilhantes), continuamos a ter sérios problemas ao nível financeiro e de instalações, como tem sido evidenciado ultimamente (e novamente).

O problema essencial é bem conhecido e vem de longe. Não há dinheiro para tanto. Não há dinheiro que assegure um dia-a-dia tranquilo, muito menos para investir e realizar medidas de fundo.
Por tantos anos tivémos a Bingo-dependência, depois falou-se (e fala-se) da dependência do projecto imobiliário...
No fundo, o que mais me impressiona nessa concepção é admitir-se que as modalidades são apenas um sorvedouro, amenizado por alguns patrocínios. Ora, se não se acreditar que uma modalidade pode ter mais praticantes, mais espectadores, mais audiências, mais fama, que serviço lhe poderemos prestar? E ao Clube, através dela?
Pode parecer que falo apenas de lucro, mas é, sim, de sustentabilidade.
Apoiar e providenciar meios para a prática desportiva com certo desprendimento, por amor, não deixará nunca de ser louvável, mas a realidade impõe - com crueza, por vezes - os seus limites.
A defesa dos ideiais desportivos, ainda que adaptados aos tempos que correm, deverá ser sempre apanágio do Belenenses. Mas não pode levar-nos até à exaustão...

Termino realçando de novo os bons resultados desportivos, que são obviamente bem vindos, e os quais entendo ser nossa obrigação mínima divulgar, dentro das nossas possibilidades. Nesse campo devo louvar o meu confrade Flávio Santos e o Rui Vasco, no Rugby, pois sem outro interesse que não o desportivo asseguram uma projecção que ainda assim considero ser mínima, não só relativamente ao necessário mas também relativamente ao que as modalidades e os atletas merecem. A candeia serve para iluminar, não para se esconder...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Grande jornada de basquetebol

Foi um empolgante encontro de basquetebol aquele a que 400 adeptos assistiram no Pavilhão Acácio Rosa (e umas duas centenas de milhar na RTP2) entre Belenenses e FC Porto.
Tendo já derrotado os portistas no Torneio dos Campeões (perdendo na final com a Ovarense) os azuis apresentaram ao seu público Lance Soderberg, o norte-americano que veio substituir Kendrick, que rumou à Coreia. E que jogo fez Lance! 27 pontos e MVP! Foi uma exibição que combinou cestos certeiros (65% de 2 pontos, 50% nos triplos e 100% nos lances livres) com muita luta debaixo das tabelas.
Mas se o norte-americano é eficiente mas discreto, já Diogo Carreira alia a uma boa capacidade concretizadora uma exuberância que empolga o público, uma capacidade extraordinária de chegar de cesto a cesto em poucos segundos, contornando adversários e lançando com êxito!
Se a isto juntarmos um Paulo Simão mais inspirado que o habitual nos três pontos (4 em 6 tentativas), um Ike sempre voluntarioso e um Anderson mais empenhado que em ocasiões anteriores, resumimos parte das condições para o êxito de ontem. A cereja em cima do bolo, factor não menos importante, foi a presença do regressado Luís Silveira ao banco; a velha raposa do basquetebol português lê muito bem o jogo, faz alterações quase sempre no momento certo, pede tempo quando a equipa perde fôlego - e inspira confiança nos jogadores.
Ainda assim, esta equipa continua a dar a sensação de que pode render mais, pois por vezes perde pontos e bolas de forma quase infantil. Até onde podemos chegar, ninguém sabe, mas repetir a final da Taça e lutar pelo segundo ou terceiro lugar seria magnífico!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Sondagem

Resultado neste momento da sondagem em curso no site da Liga de Clubes de Basquetebol:

Qual o português que mais se tem destacado no arranque da época?
Diogo Carreira
[38%]
Paulo Cunha
[18%]
José Costa
[13%]
Nuno Marçal
[21%]
João Manuel
[10%]

E se tivessem incluído o Daniel Monteiro na lista...

Notas sobre as modalidades

Nota 1: a nossa equipa de futsal não se cansa de ganhar, mesmo em jogos particulares. Este fim de semana, no torneio de Alter do Chão, despachou o Vila Verde por 3-0 e o campeão nacional Benfica por 5-1! Mesmo com este desfalcado de Ricardinho, Pedro Costa e Gonçalo Alves, não deixa de ser significativa a nossa vitória, na linha de resto dos 5-2 da pré-época infligidos à mesma formação. De realçar ainda que a equipa azul viajou a expensas da Câmara Municipal de Alter-do-Chão, pelo menos a fazer fé na camioneta da câmara que pude ver partir no sábado de manhã com os nossos craques; sinal do prestígio do nosso clube em todo o país, e em particular da qualidade da nossa equipa, garante de bons espectáculos.
Nota 2: não tivéssemos sido espoliados pelo sr. Sérgio Silva no jogo caseiro com o CAB Madeira, estaríamos agora isolados no terceiro lugar da liga de basquetebol, atrás dos dois (únicos) candidatos ao título, Ovarense e FC Porto. Mostrando simultaneamente o mesmo habitual masoquismo de dar pontos de avanço ao adversário e a mesma notável capacidade de recuperação, a nossa equipa derrotou o Ginásio por 89-93, após dois prolongamentos. No sábado, jogo grande com o FC Porto, esperando-se boa afluência de público ao Pavilhão Acácio Rosa.
Nota 3: desconheço se o que se passa no andebol é semelhante ao que se passará nas duas modalidades anteriormente focadas. Talvez por o andebol ter maior impacto entre os nossos associados a repercussão pelo não cumprimento das obrigações de pagar a tempo e horas seja maior. O que é certo é que a direcção está em falta, independentemente de, ao que soube, o que está em causa não ser de grande monta. De resto, a equipa em auto-gestão já vai na terceira vitória seguida (ABC, ISAVE e Sporting). Num jogo nem sempre bem jogado, com algumas falhas técnicas, a garra e qualidade dos azuis vieram ao de cima, derrotando um Sporting com potencial e qualidade (ou não tivesse uma mão cheia de ex-belenenses no plantel) mas sem chama. Destaque para as grandes exibições de Hugo Figueira (três defesas decisivas nos últimos minutos) e Bruno Moreira. Sobre a arbitragem, infelizmente mais uma vez teríamos muito que falar...

sábado, 10 de novembro de 2007

Um golo marcado demasiado cedo

Não estamos muito habituados: ainda não tinham corrido cinco minutos e já o Belenenses vencia por 1-0, excelente remate de Zé Pedro - que é mesmo de outro carnaval... - a coroar uma grande iniciativa de Ruben Amorim. Cinco estrelas, que se mantiveram durante perto de trinta minutos com o Belenenses a dominar o jogo por completo, trocando a bola com grande qualidade - mas sempre sem "carregar", talvez na esperança de que o tempo acabaria por ditar o intervalo... ou um segundo golo que poderia ter aparecido não fosse uma falha imperdoável de Weldon (e uma grande defesa do outro lado), que, apesar de tudo, eu não crucifico; para já, teimo em insistir que há ali qualquer coisa que pode "explodir" de um dia para o outro. Veremos.
Passada a meia hora, o jogo mudou radicalmente. O Leixões acordou - andara literalmente a dormir até então - e, em paralelo, nós abandonámos o jogo de tal maneira foram clamorosas as falhas de concentração e de segurança de passe daí para a frente. Os de Matosinhos não empataram segundos antes do intervalo porque não calhou. Já a segunda metade foi de meter medo ao susto, sem que se consiga perceber o que queríamos do jogo. A equipa entregou a iniciativa ao Leixões e arrastou-se então penosamente até ao inevitável golo da igualdade. Outra opinião tem o treinador Jorge Jesus que, pelo que se ouve nas declarações pós-jogo, ou viu outro jogo ou necessita urgentemente de um choque de ambição: empatar em casa com o Leixões é obviamente um péssimo resultado, pelo menos enquanto o Belenenses fôr o Belenenses.
Acresce que o nosso mister esteve hoje muito mal nas substituições, que se limitaram a dar lá para dentro o sinal de que o que importava era segurar a vantagem a todo o custo, descurando sucessivamente as opções avançadas. E já agora, se me é permitido, começo a observar grande sapiência na tese do nosso amigo JSM quando afirma que Jesus, mais do que o tacticista extraordinário que julga ser, é um profissional qualificado e muito trabalhador mas sobretudo capaz de tirar máximo partido das capacidades dos jogadores que tem à sua disposição. O tacticismo, na verdade, tem dias - e tem muito a ver com o factor sorte. A inacreditável persistência na aposta consecutivamente falhada em Fernando, a par da igualmente incompreensível saída de Hugo Leal - em boa verdade perdemos o jogo aí... - demonstram-no à exaustão.
A cereja no topo do bolo de uma segunda parte para não repetir foi a performance do "Gavião". Expulsão justíssima que de todo não se percebe, tanto mais se pensarmos que quando o jogador entra em campo sabe perfeitamente que não pode ver sequer um amarelo... quanto mais dois!
E pronto: é este o nosso normal, ter dois jogos seguidos no Restelo e falhar a oportunidade de dar um valente pulo na classificação. O que só não é terrível porque, em boa verdade, temos dado mostras (que já vêm do ano passado) de que fora de casa conseguimos recuperar, às vezes com vantagem, os pontos perdidos no Restelo. Resta agora vencer o Estrela - um jogo dificílimo frente a um dos lusos campeões do anti-jogo - e fazer 4 pontos em seis possíveis nesta série teoricamente favorável. É o mínimo dos mínimos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Notas dispersas


Há dias em que sou um tipo com sorte. Ontem, logo pela manhã, tornei-me dono da edição especial comemorativa de O "Belenenses", saída por ocasião do décimo aniversário do clube em jeito de número único. Não é nada que não exista no Museu do Clube - penso eu de que... - mas é uma alegria bestial ter uma peça destas aqui à minha frente. E sobretudo constatar que, apenas dez anos volvidos sobre aquele sonho dos Rapazes da Praia tornado realidade num banco de jardim, já meio mundo nos considerava como sendo emblema maior do desporto português. Na ocasião, acrescente-se, prestaram depoimento no jornal de oito páginas o Governador-Civil de Lisboa (que era em boa verdade o nosso presidente de então - Major João Luiz de Moura), figuras maiores da FPF - então designada Federação Portuguesa de Football Association - e da AFL como Ribeiro dos Reis, Basílio d'Oliveira ou Salazar Carreira, Mário de Oliveira da Confederação Portuguesa de Desportos, e grandes belenenses dos primeiros anos como Mário Duarte - nosso primeiro keeper então colocado como representante diplomático de Portugal em La Guardia -, Virgílio Paulo ou Augusto Silva. Uma peça de valia tremenda para quem se interesse pela história do nosso Belenenses.
Acrescente-se em jeito de remate que está à venda na Casa das Colecções, em plena Rua da Misericórdia ao Chiado, uma edição em muito bom estado dos Factos, Nomes e Números da História de "Os Belenenses". Fica a nota ao cuidado de quem possa interessar.



Como nem tudo é perfeito, as gentes do rugby do nosso Belém viram-se forçadas a marcar posição, anteontem, no Restelo, exigindo campos de treino. Ponto prévio: sou, como é sabido, um "sócio-futeboleiro", acrescendo que até me parece que nos dispersamos em excesso por um conjunto de actividades vastíssimo que de todo não temos capacidade de suportar - e cuja factura um dia teremos que pagar. Mas, daqui o confesso, há coisas que não entendo - para além de que a modalidade da bola oval está longe de enfermar dos vícios que tornam muitas outras meros sacos de notas sem fundo e sem retorno. E, dizia, desde logo não compreendo que num momento em que é extremamente difícil captar gente nova para o Belenenses - miudagem, leia-se! -, momento em que, em paralelo, chegam ao Belenenses quilos de miúdos para aprender a jogar rugby aproveitando a embalagem da visibilidade dos "Lobos", se possam colocar entraves a esse nada desprezível foco de potencial captação de adeptos. É verdadeiramente incompreensível. Até parece que temos gente a mais...

sábado, 3 de novembro de 2007

Empate com sabor amargo


À nona jornada da Liga, o Belenenses conquistou um ponto no Estádio do Dragão - admita-se que para todos os efeitos... "conquistou". E se utilizo o verbo conquistar isso deve-se a que, nem de propósito e curiosamente, teve o Belém que demandar a mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto no mesmíssimo fim de semana que ditou a estreia de "Corrupção", o novíssimo filme baseado numas quantas peripécias (manhosas) do Apito Dourado. Ele há coincidências do caneco...
Foi aliás por coincidência que o alentejano Paulo Baptista mailo bandeirinha do lado da bancada não viram que Postiga facturou o golo dos dragões beneficiando de um fora de jogo que, sem favor, se lobrigava em Portalegre. E terá sido com a mesma luneta que, imagino do alto da minha suspeita, ninguém viu uma agressão grosseira de Quaresma a Ruben Amorim corria o minuto 88 e estava já o terreno altissimamente inclinado. O facto é que, atendendo às fitas que estreiam por estes dias, dificilmente o Belenenses poderia ambicionar mais do que a repartição de pontos. E sendo assim, não foi mau de todo, como não é absurdo considerar que nos damos bem com os ares do Douro, tanto mais que de hoje a oito nos visita o mais representativo emblema de Matosinhos. A continuar a mesma lógica, toca de reunir mais três pontos.
Diga-se que o Belenenses entrou bem no jogo. Muito bem, aliás, tentando assim contrariar aquela que tem sido a maior arma dos dragões até ao momento: marcar cedo e gerir o resultado. A verdade é que, não fosse a prestimosa ajuda do trio que viajou do sul, não tinha sequer existido tentativa de gerir o resultado. E mesmo assim, depois do golo marcado a meias por Postiga e pelo bandeirinha, o facto é que o Belém podia ter empatado a contenda antes do intervalo. Não sendo possível, eis que desta feita a sorte do jogo não nos abandonou e, logo no reinício, Zé Pedro - insisto que há jogadores assim, muito superiores ao que estamos habituados - não desperdiçou um lance superiormente construído por Roncatto e fez o empate, mais do que merecido, acrescente-se. A partir daí, estranhamente - digo eu... -, a equipa retraiu-se a ponto de nos fazer sofrer desnecessariamente. Mas apesar de tudo correu bem e, como é evidente, ganhámos um ponto aos nossos adversários directos num estádo em que, possivelmente, se contarão pelos dedos de uma mão as equipas que não perdem - e sobram dedos...!
Notas finais para as classificações mais altas, apesar da injustiça de escolher numa equipa que valeu muito pelo conjunto: além do já habitual Zé Pedro, chapa máxima para Cândido Costa. Que categoria e exemplo de vontade! Registe-se de igual modo o espírito de luta e abnegação de Weldon, incansável na tentativa de levar o barco a bom porto. E, numa equipa que - repito - esteve bem no seu conjunto, Jorge Jesus deu mais uma vez mostras de estar a construir um futuro que pode bem voltar a dar-nos as alegrias que, bem vista a coisa, justamente merecemos. Assim saiba transmitir à rapaziada que, mais importante que o empate no Dragão, são os três pontos a conquistar frente ao Leixões. Essa é que é essa.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Alterações à 10ª jornada

Na próxima sexta-feira, dia 9 de Novembro, cabe ao Belenenses dar o pontapé de saída na 10ª ronda. A recepção ao Leixões está marcada para as 20h30, com honras de transmissão em directo na SportTV1.