Força Daniela, Grande Belém!

Daniela Inácio qualifica-se para Pequim’2008 nos 10 Km águas abertas.

Eleições intercalares a 26 de Julho

Informação oficial:

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Prof. José Manuel Anes, recepcionou hoje na Secretaria do Clube a carta de demissão do Conselho Fiscal na sua totalidade. Dado que os restantes orgãos se mantém em função e nos seus plenos poderes, só haverá eleição intercalar para o Conselho Fiscal.
Estas eleições terão lugar no dia 26 de Julho e decorrerão das 14h às 19h como habitualmente no pavilhão Acácio Rosa.

China no Restelo e algo ainda mais importante

China, defesa-esquerdo proveniente da Naval e que apresenta credenciais bastantes para que possamos acreditar que pode fazer esquecer o excelente Rodrigo Alvim, foi hoje oficialmente apresentado como reforço do Belenenses. Uma boa notícia, portanto, que deixa além do mais antever que alguns dos nomes mencionados com mais insistência na comunicação social podem ter fundo de verdade.
Bem-vindo China!

(foto: site oficial)

Mas, a meu ver muito mais importante, a sessão de apresentação foi marcada pela presença do grande Vicente, que teve oportunidade de vestir a gloriosa camisola azul ao novo reforço, transmitindo-lhe desta forma simples as boas-vindas mas também... mística e responsabilidade! Há muitos anos que me perguntava das razões que levavam sucessivas direcções do Belém a deixar na sombra o Homem que deve ser, forçosamente, uma das nossas mais respeitáveis bandeiras. Nunca encontrei qualquer explicação para o facto. Pois que aquilo que agora vejo deixa perceber que podemos estar a ensaiar um maior aproveitamento desse activo valiosíssimo do Clube, o único que literalmente e sem grandes espinhas "secou" o rei Pelé.
Eis uma iniciativa simples que espero que se venha a repetir com todos os craques que cheguem ao Restelo. Cinco estrelas!

Instabilidade à vista?

N' A Bola: Eleições à vista no Belenenses:

O Conselho Fiscal do Belenenses apresentou o pedido de demissão ao presidente da Assembleia Geral, José Manuel Anes. A queda do órgão presidido por João Neves deverá levar à convocação de eleições antecipadas no clube.
O responsável pela AG já confirmou a A BOLA a existência da carta de demissão, que só amanhã poderá recolher, e admitiu que a solução para o problema passa pela convocação de eleições para todos os órgãos.
Assim, a Direcção presidida por Fernando Sequeira, eleita em Março deste ano, poderá ter os dias contados, faltando saber, neste momento, se voltará a candidatar-se.

Casemiro Mior apresentado

Casemiro Mior foi ontem ao final da tarde apresentado como técnico do Belenenses, com contrato válido por uma época, confirmando assim a notícia que A Bola avançara na passada segunda-feira. De acordo com as declarações do novo treinador, bastante optimistas e a apontar para uma grande e agradável ambição, a composição da equipa técnica e a planificação de toda a pré-temporada azul serão conhecidas no espaço de uma semana, trabalhando-se desde já no necessário reforço do plantel profissional.
Seja muito bem-vindo Mister!

(fotografia: site oficial)

Lembrando

Passam hoje três meses sobre o desaparecimento do presidente Cabral Ferreira. E em pleno período de defeso, nada melhor do que lembrá-lo através daquele que é, para mim, um dos grandes momentos da época do Belenenses. Os créditos da disponibilização do vídeo são do Miguel Amaral.

Fim de tabu

Na Bola:

- Casemiro Mior no Belenenses

- Paulo Sousa director desportivo do Belenenses

- Paulo César e China certos no Belenenses

No Record:

- Casemiro Mior é o técnico escolhido: brasileiro deve ser apresentado quarta-feira

Na Rádio Renascença:

- Mior no Restelo

Freixieiro promove conferência de imprensa

O Freixieiro promove para amanhã uma conferência de imprensa. Escaldados com a arbitragem de Vítor Clemente no jogo do passado sábado com o SL Olivais, os matosinhenses abordarão também questões que o nosso Nuno Lopes já denunciou: a promiscuidade do patrocínio do campeonato e das duas equipas da segunda Circular pela mesma empresa, as transmissões televisivas e, claro, o nível das arbitragens.

Na época passada viu-se como a Fundação foi esbulhada da justa presença na final, em benefício do Sporting. Esta época os três candidatos outsiders do sistema têm também muitas razões de queixa; seria de pensar em unir esforços na denúncia comum das manobras que inviabilizam a existência de verdade desportiva numa modalidade que atrai cada vez mais pessoas aos pavilhões.

Entretanto, FPF, SIC e demais comunicação social vão levando a sua avante. O azar foi que o Sporting fez uma campanha tão deficiente na primeira fase que a final que desejavam já não se pode realizar.

Do estado da Nação Azul

Confirmada a já previsível saída de Jorge Jesus, aguardamos todos, não sem alguma ansiedade, o anúncio do nome do novo técnico. Dos nomes que se vinham falando, a imprensa parece garantir que Lazaroni é carta fora do baralho: dizem uns que é demasiado caro - e barato não será com toda a certeza; garantem outros que está a caminho de comandar uma selecção africana. Verdade ou mentira? Poucos saberão responder. Em paralelo, alguma imprensa apontava que a escolha da administração da SAD poderia recair sobre Jaime Pacheco ou Jorge Costa. Curiosamente, hoje mesmo o Jornal da Madeira dava conta de que o ex-técnico do Boavista está a caminho da Madeira. Resta nessa perspectiva Jorge Costa que, acrescenta o Record, é amigo de Rui Jorge - de quem se diz que tem aconselhado o presidente e que será adjunto na novíssima equipa técnica. Já A Bola voltou a insistir no espanhol Garcia Rémon, tendo chegado à fala com o empresário do técnico que mostrava receptividade a um convite... inexistente!
Certo, certo é que o treinador aparentemente já existe. Na verdade, declarações à imprensa (não desmentidas) do dispensado Amaral faziam saber que lhe havia sido dito pelos responsáveis que o novo técnico não contava com ele. Ora, se não contava é porque já existe, o que aliás se me afigura natural. Poderemos assim depreender que o nome está escolhido e o acordo eventualmente já feito, estando a SAD a aguardar apenas melhor ocasião para divulgar a notícia. Resta então aguardar, eventualmente até ao final deste mês. Será essa a data que marca o termo do contrato do novo técnico com o actual clube?
Quanto a craques, também não se conhecem avanços publicamente. Além dos nomes já mencionados há algum tempo (e que ainda não se comprometeram com outros emblemas), sabe-se apenas que Meyong tenta em Espanha a desvinculação do despromovido (e quase falido) Levante, além de parecer confirmada a saída de Rodrigo Alvim rumo aos alemães do Wolfsburg.
E assim vamos, com escassez de informação que eventualmente, admito, obriga os jornalistas a "inventar". Será esta política de comunicação positiva quando já diariamente nos deparamos com um constante "esquecimento" das gazetas no que às notícias do Belenenses diz respeito - esquecimento que todos contestamos? Reconheço inúmeras vantagens - só vantagens, aliás - ao blindar das fugas de informação. Mas quando algumas questões estejam fechadas, não seria de as fazer "pingar", naturalmente ao ritmo que mais conviesse à SAD? Uma questão a merecer reflexão um dia destes.

Um "case-study"

Apesar das múltiplas referências que já ouvi (e li), creio que não tem merecido o aplauso necessário aquilo que me parece ser um exemplo do que todos pretendemos para o Belenenses em todas as suas áreas. Com efeito, depois de ter visto a sua primeira equipa sagrar-se Campeã Nacional de Rugby, a Secção da bola oval venceu no passado sábado, em Cascais, a equipa de Agronomia por 64-7 no torneio nacional de Sevens, repetindo assim o feito anterior, desta vez naquela variante.
Pelo caminho, caso alguém não tenha reparado, a formação dos azuis continua a dar cartas: o Belenenses foi também Campeão Nacional de Sub-14 e Sub-16... e parece-me que ainda há outras coisas para conquistar. Ora, isto é obra feita - e bem feita! E nunca será excessivo referi-lo.

Semana de decisões

Anuncia-se uma semana de grande importância para o futuro próximo do futebol do Belenenses, agora que parece estar por horas a assinatura da rescisão contratual com o técnico Jorge Jesus. Nesta altura e independentemente das opiniões de cada um em relação ao anunciado divórcio, importa olhar em frente e arrepiar caminho por forma a assegurar a atempada preparação de uma época em que queremos, todos, continuar a andar lá por cima. E é nesse quadro que me parece natural que a confirmação do nome do novo treinador do Belém não passe dos próximos dias. Cruzando informações e tentando deduzir com alguma lógica, parece claro que Sebastião Lazaroni venha a ser o próximo timoneiro azul, acompanhado evidentemente dos seus dois adjuntos - Carlito Macedo e Milton Mendes (este último um ex-jogador do Belém de que muitos estarão lembrados, diga-se a título de curiosidade).
Não sendo Lazaroni e posto que o direito à especulação é livre, Carlos Azenha poderá bem ser o segundo nome da short-list. E digo short-list porque a notícia ontem publicada pela Bola fazendo referência a Peseiro, Michel Preud'homme e Garcia Rémon me parece típica encomenda de empresários, embora possa, naturalmente, estar enganado (e no caso do Garcia Rémon até não era mau que estivesse). Último palpite: não sendo Lazaroni ou Azenha, a SAD vai tirar um coelho da cartola e apresentar-nos um nome que ninguém espera, seja ele conhecido ou não.

Arrumada a questão dos treinadores, as gazetas anunciam nova sangria: de saída estariam então Weldon, Rafael Bastos e Rodrigo Alvim - além de Devic e Amaral, estes por falta de propostas de renvação -, apesar de que, com confirmação, apenas se saiba do desagradável abandono de Hugo Alcântara rumo aos romenos do Cluj, cuja capacidade de atracção financeira e desportiva não podemos de momento contrariar. Também neste caso importa sobretudo aguardar pelos desenvolvimentos que por certo marcarão os próximos dias. Ainda assim, em nada me surpreende a saída para o estrangeiro de um jogador como Rodrigo Alvim, de categoria indiscutível e que é aliás, dos três, a baixa de maior vulto.
De resto, olhando atentamente as notícias, uma curta nota para uma "breve" que dava conta do nosso interesse no (muito bom) guardião camaronês Pierre Ebede, internacional A ex-Panathinaikos e ex-Metz, actualmente um jogador livre; e destaque também para a confirmação das saídas da Naval de Mário Sérgio e China, dois nomes que ultimamente têm sido associados às nossas intenções. Mas nem de propósito, também nos últimos dias se mencionou o interesse do Sp. Braga no primeiro dos ex-navalistas... Ora, creio que é difícil conseguir distinguir neste momento a veracidade de tanta movimentação de entradas e saídas. Se aparentemente Jorge Jesus está a caminho de Braga levando com ele alguns nomes e considerando que o Belenenses está evidentemente no mercado - e nem poderia aliás ser de outra maneira -, das duas uma: ou efectivamente perseguimos os nomes que até agora faziam parte dos apontamentos da anterior equipa técnica - e nesse caso o nome de Mário Sérgio, por exemplo, faria sentido; ou, ao invés, estamos já de olho nalguma lista indicada pelo novo técnico, situação que eventualmente poderia justificar a inclusão de um guarda-redes nas notícias dedicadas ao Belenenses. Certa, mesmo, parece ser apenas a garantia dada a Meyong de que, lograda a desvinculação do Levante, lhe seria apresentada uma proposta para que continue a vestir de azul. Excelente notícia, assim as ameaças de processos internacionais ao atleta estejam juridicamente salvaguardadas.
E de momento, é esta a "função" dos adeptos: pouco mais podemos fazer do que especular, com maior ou menor informação do mercado, na ânsia de que seja possível construir num curtíssimo espaço de tempo um Belenenses melhor do que o dos últimos anos. Num plantel que de momento não tem um único central, não se afigura tarefa fácil.

Apito vermelho...

... mas não é do Freixieiro. Entreguem já à porcaria da taça ao Benfica e acabe-se com a palhaçada que é este campeonato de futsal.

Jesus desvincula-se ainda esta tarde

Reunião às 17h00 com o Presidente:

Jorge Jesus vai reunir-se a partir das 17 horas com o presidente do Belenenses, Fernando Sequeira, para acertar a desvinculação.
O técnico confirmou ao, início da tarde, que "vai ficar tudo resolvido", remetendo para mais tarde um esclarecimento.
Também o treinador-adjunto Raul José, que deverá acompanhar Jorge Jesus, terá um encontro com Fernando Sequeira para definir o seu futuro.

Agora é esperar que isto não seja o início de um Ai Jesus...

Novas do jogo da bola

A administração da SAD confirmou ontem o acordo com Gabriel Goméz, o Gavião, para que represente o Belenenses até Julho de 2011. Trata-se de uma excelente notícia: internacional panamiano de apenas 23 anos, Goméz confirmou ao longo da última época as óptimas indicações com que vinha credenciado - e sendo que, face à saída de Ruben Amorim, o Gavião se perfila como a escolha natural para a titularidade na "posição 6".
Já no âmbito dos rumores, desta vez foi o Record a dar conta de um alegado interesse no defesa-esquerdo China, português de 26 anos ainda pertencente aos quadros da Naval 1º de Maio. Ao que informa o diário, o namoro dos azuis deve-se à necessidade de substituir Rodrigo Alvim, titular indiscutível que se anuncia como estando de partida. Uma novela para seguir nos próximos dias, agora que é necessário vender jornais apesar de não haver jogos.
Por fim, registe-se a opção pela Lacatoni como fornecedora dos equipamentos oficiais para a nova época, depois da empresa minhota ter vencido as concorrentes Patrick e Mácron. A empresa que até agora vestia, ao nível da 1ª Liga, o Sp. Braga e os dois Vitórias, propõe os bonecos que se seguem, esboços das camisolas gloriosas que seguiremos com entusiasmo em 2008/09.

Notas soltas sobre a Assembleia Geral

Cerca de 24 horas depois da Assembleia Geral que ontem levou ao Restelo mais de 300 associados - bom número de sócios e, estranhamente, muita polícia montada em viaturas de todo o tipo...! -, é hora de aqui deixar meia dúzia de impressões pessoais sobre a magna reunião - e que por serem pessoais naturalmente me vinculam apenas a mim.
Começo, a par de salientar a excelente condução da sessão por parte do Prof. José Manuel Anes, por dizer que me abstive na votação final - o que é curioso na medida em que entrei no Pavilhão Acácio Rosa com a intenção de votar favoravelmente o pedido de empréstimo assim me fossem explicadas algumas coisas simples. Mas, salvo melhor opinião e tirando o clima criado pela intervenção inicial do presidente Fernando Sequeira, não foi apresentado rigorosamente nada de concreto (salvo a assinatura de um protocolo que saúdo, mas já lá vamos), nenhum plano de acção.
Na verdade, a coisa foi posta nestes exactos termos: "sem a aprovação desta proposta, o clube pára", numa espécie de revivalismo daquela velha máxima do "eu ou o caos". E isto porque embora não haja contas, nem resultados de auditoria, nem orçamentos, se optou por uma (quanto a mim inacreditável) mistura entre os dados da SAD e os do Clube, debitando uns números (ou convicções, para ser mais preciso) que ajudam a criar o clima de estado de necessidade de recurso à banca mas que não permitem com exactidão perceber o que é que está a falhar e em que sítio. Aliás, eu pessoalmente aguardo com especial interesse a apresentação das contas da SAD, o que certamente ajudará a entender onde estão os reais problemas financeiros do Belenenses.
Diga-se em abono da verdade que a maior parte das críticas ao Engº Fernando Sequeira, a partirem de um dos mini-grupos que aliás com convicção de obrigatoriedade se opunham à gestão de Cabral Ferreira, foram muito fraquinhas - permitindo claramente ao Engº Sequeira, aí sim, obter algum brilho nas respostas. E assim se explica, em linhas gerais, que a proposta apresentada - e que o Conselho Fiscal desconhecia nos seus contornos - tenha sido aprovada por cerca de 85% de associados. Quanto a mim, não tenho, como já disse, grande receio dos "danos" da sua aprovação: a ideia do empréstimo em si e a apresentação de garantias reais parecem-me actos de gestão normais e aceitáveis, mesmo que os seus efeitos ultrapassem o mandato dos actuais corpos sociais. A este respeito, acho relevante referir que o consócio João Almeida desafiou o presidente a anunciar aos sócios dispostos a apoiá-lo que, por esse efeito, se dispusesse a garantir que daqui por um ano se recandidataria às funções agora exercidas. Que eu ouvisse, não obteve resposta favorável.
Ainda no campo dos consócios que mais directamente participaram, duas últimas notas: quem esteve no Acácio Rosa assistiu a uma grande intervenção da dra. Regina Cabral Ferreira. Por uma vez, ontem à noite, aplaudi de pé. É que, com efeito, é bom que se tenha a noção de que existem valores como o direito à honorabilidade e ao bom-nome que, num emblema como o Belenenses, devem ser respeitados. Como aliás mais tarde lembrou o dr. Miguel Ferreira, ex-administrador da SAD publicamente louvado pelo Engº Sequeira, se existem suspeitas de "gestão danosa", qualquer belenense que se tenha na conta de uma pessoa séria só tem um caminho a seguir: apresentar de imediato queixa no Ministério Público para que as responsabilidades sejam apuradas até às últimas consequências, doa a quem doer. O que é intolerável é o caminho do constante boato, das insinuações e das meias verdades, o caminho do que a audiência deseja ouvir, para que depois se recue quando directamente confrontado com as mesmas. Parece-me inaceitável lançar a confusão para depois se lhe seguir uma conversa do tipo "ah... e tal... são só actos de gestão de que eu discordo".
Adiante. Três notas finais: pareceu-me claro, e oxalá me engane, que Jorge Jesus não continuará no Belenenses. Não sei se o Engº Sequeira se apercebeu disso (ou até se fez de propósito), mas o próprio tempo verbal que utilizou - "foi", "era"... - quererá dizer alguma coisa; em segundo lugar, e aqui de há muitos anos que concordo em absoluto com o que foi enunciado pelo presidente, poderá finalmente haver algum bom-senso em relação às modalidades-amadoras-mas-que-afinal-são-profissionais. Ao que foi dito, estão a ser elaborados orçamentos por modalidade, todos eles partindo da base zero, com os dirigentes a dar o tudo por tudo para tentar conseguir patrocínios capazes de cobrir as despesas. Foi dito que se essas verbas não aparecerem compremetendo a sustentabilidade dessas modalidades, não haverá hesitações em cortar o mal pela raíz. Parece-me medida avisada. Por fim e respondendo a uma questão do consócio José António Nóbrega, que já havia denunciado a situação no Belém Livre, o presidente garantiu que um protocolo com os Pescadores da Costa da Caparica será assinado no próximo domingo, no mesmo dia em que a equipa de futebol do Belenenses ali se deslocará para um amigável. Boas notícias, portanto - eventualmente sinal comprovativo de que a Direcção lê blogues, tanto mais que os ditos foram mencionados na primeira intervenção do presidente!
E por aqui me fico, que isto já não vai curto. Para rematar e embora seja manifesto que ele não precisa, permito-me deixar um conselho ao Engº Fernando Sequeira, tique de quem já viu largas dezenas de assembleias gerais em sectores de actividade de todo o tipo. Tem a ver com o estilo, ou com o tipo de registo como agora se diz. A disponibilidade para dizer apenas o que a audiência quer ouvir não é necessariamente o melhor caminho. É que não sendo isto uma empresa cotada em que todos os accionistas estão interessados na valorização do seu investimento, mas antes um clube de futebol com fins exclusivamente desportivos, estas coisas mudam a cada pontapé que vai à trave, a cada grande penalidade que fica por assinalar - e contra nós são tantas...! Nessa altura, os mesmos que aplaudem hoje são por via de regra os primeiros a pedir contas amanhã. Vem tudo n' "A Rebelião das Massas", de nuestro hermano Ortega y Gasset.

Resultados da Assembleia Geral

Proposta de empréstimo aprovada.

A favor: 280
Contra: 16
Abstenções: 38

As impressões, pouco famosas salvo o elevado número de participantes, ficam para depois.

Assembleia Geral Extraordinária

Nos termos conjugados dos Artigos 70º, 72º alinea C e 76º nº 1 alínea a) dos Estatutos do Clube, convoco a Assembleia Geral Extraordinária a realizar no dia 12 de Maio de 2008 (Segunda-feira), pelas 20.30 horas, no Pavilhão Acácio Rosa, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1 – Assuntos de interesse do Clube.

2 – Concessão de autorização para a Direcção, contrair financiamento junto do Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A., no montante, prazo e condições a negociar com aquele Banco, bem como prestação de garantias reais e obrigacionais, nos termos do art.º 84 dos Estatutos.

De acordo com o estipulado no Artº 73º dos Estatutos, se a Assembleia Geral não puder iniciar-se à hora marcada, por falta de número legal de Sócios, realizar-se-á meia hora depois com qualquer número de Sócios.

Lisboa, 28 de Abril de 2008

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Profº José Manuel Morais Anes

Julgo não errar se disser que esta tem todos os condimentos para que se constitua como uma das mais importantes assembleias gerais do Belenenses dos últimos anos. Pessoalmente, e ao contrário do que tenho por hábito de há alguns anos, tentarei estar presente na exacta medida em que sinto que me falta informação. Não tenho qualquer problema de princípio quanto a contrair financiamento, tanto mais que a experiência profissional dos membros da actual Direcção pode assegurar um negócio interessante (na medida do possível, tratando-se de um empréstimo). Acresce que a prestação de garantias reais - imobiliário, em português corrente... - me parece a coisa mais natural do mundo, pelo que, acreditando estar na presença de dirigentes sensatos, também não é por aí que o problema chegará.
Aquilo que eu ainda não percebi (pode ser erro meu), e é essa a razão que me leva a desejar poder estar presente, é o destino dos alegados cinco milhões de euros - e é isso que faço questão de entender. Na verdade, sendo as contas do Clube independentes das contas da SAD e sendo do conhecimento público que o Belenenses deve à SAD quantias relevantes apesar desta apresentar contas muito aceitáveis, eu penso que é importante saber qual o destino das verbas a encaixar. Isto entendido e, muito provavelmente, o pedido da Direcção encontrará em mim um aliado.

Até sempre, Bruno!

Há um ano foi João Pinto que, comovido, ofereceu a sua camisola a um amigo, no final do Belenenses-Águas Santas, que vencemos e nos assegurou o 5º lugar na Liga Halcon em andebol. Ontem Bruno Moreira teve o mesmo gesto e a mesma emoção no adeus ao Belenenses. Que sentimentos contrastantes deve ter sentido o jovem pivot, no meio da alegria geral dos seus companheiros de equipa e dos quatrocentos espectadores que fizeram questão de homenagear a equipa que teve uma época fantástica!

A vitória frente ao São Bernardo, por 28-26, foi inteiramente justa, num jogo não muito bem jogado, sobretudo na primeira parte, onde a indecisão no ataque e as falhas técnicas, a par de uma arbitragem deplorável, prejudicaram o espectáculo. Na segunda parte o Belém esteve melhor e as boas jogadas e os golos de belo efeito foram aparecendo. Mesmo assim quase todos os jogadores estiveram abaixo do que é habitual, inclusive Hugo Figueira. O cansaço de uma época longa, pontuada pela crise financeira que afectou o plantel, explicam muito do que ontem se passou. Destaques para as bombas de Pedro Neto e os belos golos de Pedro Spínola, entre os azuis, e, entre os aveirenses, para o jovem Nuno Grilo, realmente uma grande promessa do andebol luso, e para o central João Alves, um dos mais inconformados.

Esperemos que a direcção do nosso clube não seja miserabilista e inscreva a equipa para a Taça EHF. A experiência internacional é uma das melhores formas de as equipas crescerem e amadurecerem. Veja-se o caso do Benfica, esta época.

Futsal empolga e desilude

Soube a pouco o empate de ontem frente ao Benfica, na penúltima jornada da fase regular do Nacional de futsal. A vitória ter-nos-ia assegurado o primeiro lugar, com as inerentes vantagens caseiras na disputa dos jogos decisivos do playoff. Ficamos, assim, obrigados a vencer em Perafita, algo manifestamente muito complicado, embora ao alcance da nossa equipa num dia inspirado.

Desta vez os azuis não se deixaram avacalhar pela SIC(K), assobiando ruidosamente as moças que entraram no campo com roupas encarnadas (mais uma provocação), de tal forma que quase não se ouviu a música e não houve reprise das danceterias nem ao intervalo nem no final da partida! Uma bofetada estrondosa à vergonhosa estação de tele-lixo.

Quanto ao jogo, houve predomínio dos azuis na primeira parte e dos encarnados na segunda. De uma forma muito sucinta, pode dizer-se que os azuis só se podem queixar de si próprios, com culpas defensivas nos três golos do adversário e com muitos golos falhados, sobretudo na primeira parte. Pese o valor do adversário, poderia ter sido uma vitória tranquila e expressiva da nossa equipa.

Infelizmente ocorreu o oposto do que desejava o Nuno Lopes (ver aqui): os nossos adeptos perderam tempo a insultar o emblema adversário, em vez de o ignorar olimpicamente. Acabou por ser caricato ouvir gritar "SLB" dos dois lados da bancada. A melhor forma de mostrar desprezo por quem nos achincalha é ignorar e não rebaixar-nos ao seu nível.

A época morreu. Viva a nova época!

Terminou a época do Belenenses com a "matança de um velho borrego": vitória frente ao Nacional, no difícil campo da Choupana, por 2-1, com golos de Weldon e João Paulo - desculpem lá mas eu, depois de ver e rever as imagens, lobrigo um golo do Weldon e não um auto-golo, por muito que a Liga (e a imprensa) o queira atribuir em benefício da segunda circular.
Adiante. Falhou o acesso directo à Intertoto em virtude da vitória do Braga e dos bons ofícios do já a partir de hoje saudoso Paulo Paraty. O costume, portanto, apesar dos rumores que dão conta da possibilidade de se abrir nova vaga europeia para o Belenenses, seja em consequência da incapacidade de outros em cumprir os requisitos para o licenciamento, seja por eventual desistência de outros emblemas pré-inscritos na referida competição. Apesar disso e como as contas se fazem no fim, vamos aos factos:
Em duas épocas, desde que Jorge Jesus é técnico do Belenenses, somou a sua equipa de trabalho duas classificações consecutivas para a Taça UEFA (49 pontos na época passada e 46 esta temporada), uma presença na final da Taça de Portugal, uma vitória num torneio internacional em Marrocos (para o qual, ao que parece, convidaram o Belém novamente) e uma presença muito interessante no Troféu Teresa Herrera. Isto são factos. E a verdade é que há muitos anos que não nos era possível deitar estas cartas na mesa. Isto considerado, não espanta que o Engº Fernando Sequeira tenha entendido ser útil não deitar fora todo o trabalho realizado até aqui, propondo ao competentíssimo técnico a renovação do seu contrato até 2012. E neste quadro - parece ser este o quadro e não outro -, espero que a SAD tenha actuado a tempo de emendar a mão, garantindo a continuidade de uma equipa técnica que apresenta resultados e não vende gato por lebre.
Pela minha parte, aguardo que Jesus e o presidente da SAD tenham aproveitado a hora e meia de viagem de regresso lá nos ares para se conhecerem melhor e que, já na segunda-feira, estejam ambos reunidos no Restelo de modo a planificar uma época 2008/09 que, a ser montada com frontalidade, nos pode reservar outras agradáveis surpresas.

Futsal: Palavras de Nuno R. Lopes

Apesar de não ser muito dado a protagonismos, porque este deve ser do clube e dos seus atletas, entendi que seria muito importante colocar na blogsfera azul uma mensagem a todos os adeptos belenenses.

Como (penso que) é do conhecimento geral tenho sob minha responsabilidade a organização da Secção de Futsal do Clube de Futebol “Os Belenenses”, função em que divido tarefas com esse enorme belenenses que é o Luís Silva. Juntos, e ajudados por 10 magníficos seccionistas, temos conseguido ao longo desta época levar o bom nome do nosso Clube de norte a sul do País. Sem orgulhos bacocos, mas também sem falsa modéstia, penso que o Clube de Futebol “Os Belenenses” é hoje, quase no final de uma época, mais respeitado no universo desportivo nacional – e, por muito pouco que o futsal acrescente, é motivo de grande satisfação que assim seja. É esse o fito que nos move. É essa a razão de todo o muito trabalho que se tem feito.

O futsal do Clube é olhado, interna e externamente, como algo de bom que se tem feito no Belenenses. Somos reconhecidamente dos Clubes que melhor recebe as equipas adversárias. Somos reconhecidamente dos Clubes que melhor organiza os seus jogos em Casa. Somos reconhecidamente dos Clubes com melhor comunicação com a Imprensa. E tudo isto, sem, por outro lado, deixar de ser o Clube onde há uma fortíssimas relação da equipa com os seus apaixonados e inconfundíveis adeptos. Essa simbiose adeptos-equipa tem-se traduzido na fantástica afluência de público ao Pavilhão Acácio Rosa e pelo País fora e na importância decisiva que essa afluência tem tido nos resultados obtidos.

Todo este mérito tem como únicos “culpados” aqueles que, muito justamente, a maioria de vós, adeptos, tem reconhecido e acarinhado: os elementos do fantástico Grupo de Trabalho, genialmente comandado pelo Alípio Matos. Trata-se de um grupo em que todos nutrem um respeito pela massa adepta que, posso-o dizer sem dúvida, é fora e acima do normal. Todos eles, sem excepção, sentem pelo Clube um amor verdadeiro, próprio de quem sente a cruz que traz no peito. Todos eles, sem excepção, sabem que sem o apoio recebido de todos vós, muito pouco do parcial sucesso alcançado teria alguma vez sido possível. Quando por vezes sonho com “os rapazes da praia”, esses rapazes têm nome…

Toda esta (talvez) maçadora introdução tem por objectivo solicitar a todos (mas a todos mesmo!) os belenenses que no próximo sábado possam colorir de azul as bancadas do Pavilhão Acácio Rosa para ajudar a equipa a vencer o adversário directo (o Benfica) – adversário tão directo, que o deveria ser em TODAS as modalidades. Não imaginam os belenenses como esse apoio será determinante…

Apesar da transmissão televisiva, decidimos emitir apenas 300 bilhetes para não sócios. Prescindimos de uma importante receita de bilheteira para ter mais adeptos azuis no Pavilhão. Decidimos manter o preço do bilhete de sócio a 2 Euros, porque a fidelidade a quem nos tem acompanhado será para nós sempre um ponto de honra. No universo de 1500 lugares no Pavilhão, apostamos na presença de 1200 belenenses.

Como se tudo isso não bastasse, contamos ainda com o vosso apoio para conseguir algo de impensável no início da época, ao longo da qual lutámos contra o “status quo” instalado no nosso País, em que o sucesso está circunscrito a poucos. A vitória no sábado garantir-nos-á a liderança final na classificação da fase regular. Ainda faltará o play-off, é certo. Mas será algo de prestigiante e que poderá dizer muita coisa. Será um feito. Um feito á Belenenses.

Mas permitam-me solicitar ainda que a festa que vos peço para promovorem antes, durante e após o jogo, seja também ela uma festa á Belenenses. Uma festa baseada em valores que o ser humano deve ter em toda a sua vivência. Uma festa feita de respeito por nós e pelos outros. Uma festa de amor e dedicação por aqueles que vestem de azul mas, também, de respeito por quem está do outro lado da barricada. Uma festa de querer, de orgulho e de confiança nos “nossos” mas também de respeito pelos “outros”. Uma festa feita de cânticos, aplausos e incentivos aos que vocês apelidaram de “Conquistadores” e não de ofensas nem insultos a terceiros. Mesmo que por vezes nos custe aguentar muitas das injustiças que foram fazendo parte da história do nosso Clube, devemos ignorar quem nos quer abater: não menosprezar, não ofender, não insultar, mas respeitosamente ignorar. E seguir em frente. Sempre em frente, torneando todos os obstáculos que teimosamente nos vão colocando.

Por tudo isto, espero que sábado seja um dia de alegria para todos nós.

Confio que saberemos todos marcar a diferença. Diferença que mais ninguém entende, a não ser todos nós. Diferença que faz do Clube de Futebol “Os Belenenses”, talvez não o maior deste País, talvez não aquele com mais adeptos, talvez não aquele mais (banalmente) mediático… mas decerto o melhor Clube do Mundo.

VIVA O CLUBE DE FUTEBOL “OS BELENENSES”!!! SEMPRE!!!!

Nuno R. Lopes

"Transferências" do dia

Arrancando a época de rumores na comunicação social, A Bola aponta hoje dois potenciais reforços rumo à próxima época: Mateus e Nuno Coelho, duas boas notícias - a confirmarem-se as ditas. Mateus, avançado internacional angolano actualmente no Boavista, dispensa todo o tipo de apresentações.
Já de Nuno Coelho importa tentar saber mais um pouco. Centro-campista português de apenas 21 anos a cumprir a segunda temporada ao serviço do Portimonense, tem-se assumido esta época como uma das peças centrais do esquema da equipa de Portimão, com 32 jogos realizados entre a Liga de Honra e a Taça da Liga. Chegou ao Algarve depois de ter iniciado a época no União de Leiria, isto após uma experiência de ano e meio na equipa B do FC Porto. A notícia será tanto mais interessante quanto nos permite imaginar que tem sido feito um trabalho de acompanhamento de jovens portugueses nas ligas secundárias, sem dúvida um dos caminhos que o Belenenses deverá privilegiar.
Aguardemos - ou não - pelas confirmações.

Seis azuis nos Lobos

Continuando a excelente época que, no passado sábado, ditou a conquista do sétimo título nacional, o Belenenses vê agora seis atletas convocados pelo técnico Tomaz Morais para o Espanha-Portugal que terá lugar em Madrid, no próximo dia 10. São eles João Uva, Sebastião da Cunha, Valter Jorge, David Mateus, Diogo Mateus e Pedro Silva. Parabéns, Campeões!

SAD está completa

Notícia Record:

Bastos Martins, vice-presidente do clube para o "marketing" e área comercial, foi apresentado, esta segunda-feira, durante a assembleia geral da SAD, como terceiro administrador da SAD azul.
O presidente Fernando Sequeira e Jaime Vieira de Freitas são os outros dois administradores da SAD do clube do Restelo.

Ir à Guarda e não ver nem um golo do Belém...

É desnecessário dizer que a participação do Belenenses na final four da Taça de Portugal em futsal foi uma desilusão, maior ainda para quem se deslocou à Guarda na expectativa de ver os nossos briosos rapazes erguerem o tão ambicionado troféu.

O tempo na habitualmente fria cidade esteve sempre agradável durante os quatro dias da minha estadia, chegando aos vinte graus a meia da tarde. O local dos jogos foi o Pavilhão de São Miguel, obra nova que deixa muito a desejar em termos de condições para os espectadores: à vontade um bom metro da largura do campo não é visível em NENHUM local da bancada, pois esta está pouco afastado do terreno de jogo. Este, por sua vez, é igual ao do pavilhão de Loures, local habitual dos jogos de um dos candidatos à vitória no troféu... Também a lotação é mínima: pouco menos de setecentos lugares, não contando com algumas filas (as únicas com boa visibilidade) reservadas às equipas que aguardavam o seu jogo (ou que já tinham jogado) e aos convidados. Já a organização também deixou a desejar, não havendo qualquer cuidado em concentrar os adeptos nos sectores que lhes estavam destinados, criando-se desnecessários desaguizados entre os adeptos dos dois clubes de Lisboa (escuso de dizer quais eram os que estavam fora do seu sector).

O primeiro encontro serviu para evidenciar as diferenças entre uma equipa crónica candidata ao título (e já com duas taças no bornal), a Fundação Jorge Antunes, e o recém regressado à elite nacional, o Modicus de Sandim. Os 4-0 finais foram penalizadores para os briosos gaienses e para os seus apaniguados, que vieram em bom número.

Em maior número ainda (cerca de 150) estiveram os adeptos da Cruz de Cristo, os únicos que deram à sua equipa um apoio merecedor desse nome, incentivando-a ao longo dos 40 minutos. O jogo entre Belenenses e Sporting foi, em bom português, chato, jogado quase sempre num ritmo reduzido, com as equipas a arriscarem muito pouco. No início os verdes tiveram algum ascendente mas dois ou três contra-ataques dos azuis retraíram a equipa leonina.

O tempo foi passando, o entusiasmo do público foi arrefecendo e o intervalo foi um alívio para os espectadores. Na segunda parte nada de novo até ao golo da vitória: perda de bola de Paulinho no meio campo, rápido contra-ataque do Sporting e Alex a ludibriar Marcão com categoria. Faltavam jogar dez minutos e o Sporting recuou um pouco mas o Belenenses continuou a criar pouco perigo, exceptuadas algumas jogadas de Marcelinho, o mais esclarecido na nossa equipa. João Benedito, brilhante, esteve sempre à altura das situações. Já com Marcão a jogar no meio campo sportinguista o Belenenses deu o tudo por tudo mas nunca houve aquele golpe de asa que permitisse levar o jogo a prolongamento.

A vitória encaixa bem ao Sporting, equipa mais experiente e matreira, em contraste com a jovem equipa belenense, de que é exemplo a fatal perda de bola de Paulinho, jogador que não merecia tamanha desfeita pelo empenho que põe em todos os jogos em que actua.

Do lado azul só Marcelinho esteve ao seu nível, seguindo-se-lhe Marcão, com três boas intervenções no 1X1 e uma fífia que rapidamente corrigiu. Todos os outros estiveram furos abaixo do que sabem e mostraram que não é fácil a uma equipa quase nova, com alguns jogadores sem experiência de I Divisão, controlar a ansiedade e superar a pressão dos jogos decisivos. É esse o risco que corremos igualmente no playoff, fórmula que premeia equipas mais rodadas e castiga outras que o não são tanto, mesmo se técnica e tacticamente não fiquem atrás daquelas.

Quem sabe se esta derrota não dá algum calo aos nossos rapazes e os habilita a jogar com mais serenidade as decisvas partidas que aí vêm. Se assim fosse não daríamos por totalmente frustrante este fim de semana do nosso futsal.

Parabéns ao Sporting pela vitória. Uma equipa que elimina sucessivamente o Benfica, o Freixieiro, o Belenenses e a Fundação (as melhoras equipas nacionais a par do próprio Sporting) só pode ter mérito na conquista.

Uma última palavra de agradecimento ao Luís Silva, inexcedível na disponibilidade que teve em tratar dos bilhetes a quem, como eu, não integrou o programa oficial de viagem. E foi ele também quem mais consolou o desalentado Paulinho no fim da partida. Um bem-haja, Luís.

Soube a pouco

Soube a muito pouco o ponto conquistado na recepção ao Vitória de Guimarães, com empate a um golo, sobretudo depois de uma entrada muito forte do Belenenses que, após o golo de Weldon, mais um, poderia ter resolvido o jogo sem grandes complicações. Deste modo, igualando o resultado obtido pelo Sp. Braga no Bessa, estamos obrigados a vencer no Estádio da Madeira e aguardar por uma escorregadela dos minhotos por forma a atingir a agora desejada Taça Intertoto.
Com sabor a pouco e sem pachorra para grandes crónicas, três ou quatro notas mais ou menos dispersas:
1. Os muitos problemas que os nossos profissionais tiveram que enfrentar ao longo da época, e que nem será necessário enumerar, mereciam que os belenenses, todos nós, lhes tivessemos prestado um merecido tributo no desafio de domingo. Foi o que aconteceu, e logo contra uma das equipas que mais gente arrasta nas respectivas deslocações. Pois mais uma vez tivemos uma boa assistência (e entusiasta) no Restelo - talvez dez mil pessoas? -, quando optando pela política de portas abertas. A política a seguir - quer parecer-me - não deverá ser a de abrir os portões mas lá que a coisa dá que pensar...
2. Mesmo na fila atrás de mim, bem perto da Fúria Azul, calhava estar um bando de quatro lagartos. Bem sei que são riscos inerentes à política dos convites oferecidos mas caramba, não haverá maneira de chutar estes convidados indesejáveis para a bancada do outro lado? É que só não deu chatice por muito pouco...
3. Ao intervalo, momento alto com justíssima homenagem aos nossos brilhantes campeões de rugby e às congéneres de voleibol. Que orgulho naqueles homens e mulheres, exemplos de amadorismo puro, de amor ao desporto e à Camisola Azul de Cruz de Cristo ao peito. CAMPEÕES, enfim!
4. Campeões que, na sua volta à pista, foram aplaudidos pelos muitos adeptos vitorianos que no topo norte abrilhantaram o espectáculo. Parabéns à rapaziada que viajou desde o berço da nacionalidade e que soube ser bem diferente daquelas massas adeptas dos três clubes do sistema, sempre prontas para estragar festas além de bens materiais. Parabéns aos vitorianos, desta tribuna vos desejo com franqueza a maior das sortes para as contas que se farão daqui por oito dias.

Mais recordações de um fim de tarde de sonho (II)

(Fotografias do nosso amigo e consócio Carlos Carvalho)

Mais recordações de um fim de tarde de sonho

A sofrer na bancada...


Um mar de gente em tons de azul! Que orgulho, que família!


Man of the Match, Hafu, Hafu, Hafu...!















We are the champions!!! Obrigado Belém, por esta tarde maravilhosa! Para o ano, além de repetir a dose, temos Supertaça e Taça Ibérica para juntar ao museu dos canecos...!

Campeões, Campeões, Campeões!

Foi esta tarde, no Jamor! Rugby total, a bancada azul e a invasão de campo! Hoje é um dia para lembrar na História do Belenenses! O resultado: Belenenses 22 - Agronomia 21, conquistado nos instantes finais com mais um ensaio (Agronomia marcou somente de pontapés).
Para breve a crónica!

Fotos: Jornal Record (1ª), Henrique Amaral (restantes)

A 80 minutos do título, todos ao Jamor!

É já amanhã, sábado, no Jamor (como chegar ao campo) e pelas 17h00, que o Belenenses pode voltar a sagrar-se campeão nacional de rugby. Estamos a 80 minutos de o conseguir, razão que por si só é suficiente para que todos possamos ajudar a pintar o Jamor de azul. Acresce no elenco de razões para não faltar que a entrada para o jogo é gratuita e, a esta, importa somar mais 23 razões para dizer presente - exactamente os nomes dos craques que amanhã vão defender com unhas, dentes, ensaios e placagens a Camisola Azul de Cruz de Cristo ao peito. São eles, a saber:

1. Facundo Borelli
2. Willie Hafu
3. Bruno Yoffret
4. Mata Pereira
5. Valter Jorge
6. Salvador da Cunha
7. Sebastião da Cunha
8. João Uva (capitão)
9. Bruno Nifo
10. Francisco Moreira
11. David Mateus
12. Diogo Mateus
13. Pedro Silva
14. Duarte Bravo
15. Diogo Miranda.

No banco estarão Fernando Murteira, Carlos Bernardo, Gonçalo Lucena, Miguel Fernandes, José Lino, Diogo Pinheiro e João Mirra. Diogo Jorge está de prevenção.

Força Belém! Fotografia da autoria de Gonçalo Tavares pilhada daqui, e tirada já esta época por ocasião de uma vitória sobre Agronomia, o campeão nacional e ibérico que pretendemos destronar amanhã.

A Naval 1º de Maio e a verdade desportiva

Ah, pois é...:

O final da época de 2005/2006 deu ao futebol português um caso já resolvido que determinou a permanência do Belenenses no escalão principal e a descida do Gil Vicente. Mas outro caso está aí para ser resolvido nos tribunais, caso o Ministério Público dê suporte ao relatório final da Polícia Judiciária sobre factos relativos ao jogo Penafiel-Naval 1.º de Maio, relativo à 34.ª e última jornada desse campeonato.
O empresário Beto Andrade, próximo de Jorge Baidek, é suspeito de tentativa de corrupção sobre alguns jogadores do Penafiel, equipa que chegou à última jornada já despromovida. Segundo apurou a investigação, que resultou de uma queixa do Vitória de Guimarães (equipa que desceu de divisão), Beto Andrade - antigo jogador brasileiro do Vizela, Ronfe e Moreirense - abordou os jogadores penafidelenses Juninho Petrolina e Nuno Diogo, prometendo-lhes 30 mil euros caso facilitassem a vitória da Naval 1.º de Maio. O mesmo terá sido prometido ao guarda-redes Nuno Santos.
Os jogadores não aceitaram e Beto Andrade disse na PJ que fez tudo a mando de Baidek. A PJ pediu facturação detalhada aos operadores de telemóvel e confirmou alguns contactos.
Também o jogador Wellington, do Penafiel, confirmou ter sido abordado por um jogador do Sporting de Braga - Sidney - que o informou de que Beto Andrade dava 30 mil euros a quem ajudasse a Naval 1.º de Maio nesse jogo decisivo. No processo também foi ouvido José Couceiro, treinador do Belenenses no final dessa época, que disse ter escutado alguns rumores sobre esta história.
A Naval 1º de Maio ganhou por 1-0, somou 39 pontos mas livrou-se da descida porque tinha vantagem no desempate com o Belenenses, que somou o mesmo número de pontos e perdeu nessa ronda em Barcelos por 1-0. A Académica também terminou o campeonato com 39 pontos mas tinha vantagem na "poule" com Naval e Belenenses. Rio Ave e V. Guimarães desceram com 34 pontos e o Penafiel terminou a prova com uns magros 15 pontos.