sexta-feira, 19 de setembro de 2008

'bora Belém, comam a relva!

Passado que está um interregno de 3 semanas na Liga, facto extraordinário e só possível num país em que todos se estão nas tintas para o futebol (a começar pelos seus responsáveis), podemos esfregar as mãos de contentes: estamos a menos de 24 horas de regressar à competição, ainda para mais contando que a paragem nos possa ter sido benéfica. Com efeito, três semanas de "pré-época" a meio da época são uma sorte dos deuses para qualquer equipa que, até ao momento, não tenha vindo a carburar como seria suposto.
Isto dito e não obstante o período conturbado em que a nau azul vai navegando, rejeito liminarmente qualquer espécie de derrota antecipada. A mentalidade que fez do Belenenses o grande clube que é não conhece tal coisa. E se os atletas souberem disto, certamente que estamos mais perto de matar um borrego que, de tão velho, já é especialmente irritante. Na verdade, e para não ir mais longe, jogam 11 de cada lado (pelo menos enquanto nos deixarem).
Bem sei que se trata de um jogo difícil. Não contando sequer com as tradicionais expulsões e grandes penalidades que nos costumam ser oferecidas no Campo Grande, há um dado verdadeiro que pode desequilibrar contra o Belém: uma defesa nova como é a nossa e onde se têm notado problemas mais ou menos constantes, terá pela frente uma equipa que é especialmente perigosa quando efectua com rapidez as chamadas transições ofensivas.
Descontando esse aspecto e consideradas as esverdeadas "vedetas" que estão no estaleiro, diga-se em abono da verdade que se o nosso quarteto (ou será quinteto?) construtor de jogo estiver em dia sim, a quadrilha defensiva lagarta também não é tão famosa como a pintam os pasquins. E desta vez há Porta; e há Wender... e, obviamente, há uma fé muito nossa e bem azul!

Adenda sem relevância: estivesse eu no lugar de Casemiro Mior e o Belenenses alinhava como segue: Costinha; Mano, Carciano, Alex e... Maykon (ou não, é preciso acompanhar muitos treinos para ter uma ideia precisa sobre esta vaga); Gomez, Cândido, Zé Pedro e Silas; Wender e Porta.