Triste fado
E pronto, quando mais uma vez podemos dar o salto classificativo há algo que falha quase mecanicamente... Este fado de Coimbra é na verdade facílimo de resumir, dividindo a exibição - fraquinha - em duas metades: a primeira vai até à extraordinária expulsão de Cândido Costa, que só não é inacreditável porque eu, para ser franco, já acredito em quase tudo. Nesse período, de cerca de sessenta minutos, vimos um Belenenses apático e, estranhamente, com muitas dificuldades em conseguir transições ofensivas frente a uma equipa bem orientada mas que, em boa verdade, é muito fraquinha. Mesmo para um Belenenses em dia não exigia-se muito mais...
Já a segunda metade ocupa sensivelmente os últimos 30 minutos de jogo, mostrando um Belenenses que, não sendo muito melhor do que havia sido até então, foi pelo menos pragmático e objectivo em busca do ponto que representava o mal menor. Júlio César esteve bem.
Certo é que, se queremos verdadeiramente chegar de novo à Europa, temos que jogar bastante mais. Podemos até começar já por despachar, daqui por quinze dias, o campeão anunciado. Até porque menos do que isso torna o caminho difícil.