quarta-feira, 5 de março de 2008

A rever

Coisas que me aborrecem profundamente:

Protocolo com o Balantas de Mansoa na área da formação

O Benfica e o Balantas de Mansoa, da Guiné-Bissau, assinaram hoje no Centro de Estágio do Seixal um protocolo relacionado com a área do futebol de formação. Os dois clubes decidiram fazer um protocolo depois da transferência do jogador Mamadou Djaló para a equipa de juvenis dos encarnados.

“Desde Outubro que decorriam conversas com o Benfica e chegamos por fim a um entendimento estabelecendo um protocolo. O Benfica vai ajudar-nos na estruturação da nossa escola de formação, com a presença de dirigente e técnicos nossos no Seixal e em contrapartida fica com o privilégio dos direitos de formação dos nossos jogadores”, disse à Lusa Mussa Baldé, secretário técnico do Balantas de Mansoa.

O responsável pelo clube africano anunciou também que o protocolo é valido por três temporadas e que o Benfica vai pagar 5.000 euros para ajudar a formação do clube, referindo que o entendimento é benéfico para ambas as partes. “Assim, de forma organizada, o Benfica recebe os nossos jogadores e depois do período de testes toma uma decisão.

Podem não ficar e serem colocados noutros clubes em Portugal ou mesmo regressar à Guiné, mas assim estamos no caminho certo para que tudo decorra de uma forma organizada”, explicou.

Mussa Baldé lembrou que o Balantas de Mansoa, filial do Belenenses, é um clube com tradição na formação de futebolistas, explicando que estão a actuar nos escalões jovens em Portugal oito jogadores oriundos dos seus quadros, em clubes como FC Porto, Braga ou Naval. “Existe muita potencialidade em África e os jogadores que temos em Portugal vão dar que falar no futebol português.

O Benfica tem sete jogadores oriundos da Guiné, apesar de não serem todos do nosso clube, e aconteceu mesmo um caso de um miúdo que foi emprestado ao Oeiras e que agora já regressou ao Benfica”, afirmou. A terminar, o responsável defendeu que é necessário “potenciar” os jogadores guineenses pois existe qualidade para conseguirem singrar em Portugal.

Nós não temos centro de estágio, protocolos (ou pelo menos muitos) nem apoios para dar às filiais. Não é que, como se pode pensar, não haja dinheiro. Ele há, desde há bastante tempo, mas tem sido gasto, não há dúvida. Em coisas mais importantes, seguramente. Oh, quantos 5.000 Euros se gastam...

Bem sei que Matateus há poucos (ou melhor, não há mais nenhum, mas faço-me entender), não se trata de nenhum maná... mas pura e simplesmente não estar lá...