Belenenses, 4 - UTAD,1
Sabendo que se vencesse o seu oponente transmontano aumentaria para 6 pontos a vantagem sobre o Benfica, o Belenenses entrou a meio-gás contra o lanterna vermelha. Jogando com alguma lentidão, os azuis apostavam na sua superioridade técnica para derrotar o adversário, voluntarioso mas com poucos argumentos.
E foi assim que Marcelinho inaugurou o marcador logo aos 3 minutos, aumentando a marca aos 8. Se um Freixieiro é equipa para esmagar a UTAD por 13-1 (5ª jornada), já o Belém prefere controlar os acontecimentos, sem forçar muito. Foi assim contra o Nogueirense, jogo em que sofremos até ao fim; e hoje, quando Alípio Matos rodou todo o plantel (à excepção do guarda-redes), parecia que o filme se podia repetir, assemelhando-se a nossa exibição às piores da época passada. E o 2-1 para o adversário não ajudou.
Ciente da situação, o nosso técnico voltou ao cinco inicial para abordar a segunda parte; e foi com dois belos golos, um numa combinação entre Pedro Cary e Diego, com aquele a marcar, e noutro numa espectacular jogada de Paulinho, que ofereceu o golo a Diego, que o Belém arrumou a questão.
Vitória fácil num jogo em que há a destacar bons momentos de Paulinho e de Marcão (defendeu tudo - inclusive um livre de 10 metros - menos uma recarga de cabeça que deu o golo de honra à ex-equipa de Matê) e o brio do adversário. E, a exemplo do que sucedeu frente ao Sassoeiros, a dupla de arbitragem de Setúbal prestou um péssimo serviço à modalidade, complicando um jogo fácil e correcto. Destaque negativo ainda para a total ausência da Fúria Azul, que podia muito bem, nestas situações, repartir os seus elementos entre duas partidas. Ainda assim foram cerca de 350 os espectadores que preferiram assistir à modalidade que nos dá mais alegrias.
Se o campeonato só recomeça no dia 5, altura em que nos deslocamos à Luz, a nossa equipa defrontará ainda neste ano, no dia 29 às 18 horas, o Vitória de Setúbal (3ª divisão) para a Taça de Portugal.