domingo, 2 de novembro de 2008

Quem é que disse que a máfia estava na Sicília?

Quatro dias depois de se observar no estádio do Gil Vicente uma faixa inacreditável que tem merecido absoluto encolher de ombros da Liga e dos seus responsáveis (por certo gente honestíssima, a avaliar pelo estado de prontidão com que actuaram no Caso Meyong), o Belenenses foi hoje à Reboleira defrontar uma equipa que se inscreveu nessa mesma Liga (vá lá saber-se como e com que papelada...), para tomar contacto com uma nova promessa da arbitragem portuguesa: Marco Ferreira, apitador da Pérola do Atlântico - assim se chamava a encomenda, posto que só podia mesmo vir encomendada...
Como é amplamente reconhecido por TODA a imprensa presente na Amadora, o homem (e os bandeirinhas, fruto da mesma colheita), roubou a bom roubar e se mais não roubou foi apenas por já não saber como o fazer: a expulsão de Wender por falta (?) cometida por China nas barbas do fiscal de linha e com o chefe do gangue bem colocado, é apenas a prova provada de que não é de todo possível acreditar na inocência destas quadrilhas.
Quanto ao futebol em si - que qualquer pessoa minimamente bem formada não tem deste modo gosto algum em comentar -, o Belenenses soma mais um ponto e continua sem perder no consulado de Jaime Pacheco. Na próxima jornada, recebendo a Académica, temos uma excelente ocasião de somar a primeira vitória no campeonato invertendo assim de modo decisivo o rumo que marcou o início da época. Assim não nos apareça pela frente, claro está, o Marco Ferreira ou outro bandido que se lhe equivalha.

No entretanto, João Barbosa reagiu ao roubo desta tarde e fê-lo de forma clara, o que se aplaude. Já o dr. Hermínio - também ele Loureiro - tem muito que explicar: é a velha história da mulher de César...