Recuperação de sócios
No passado domingo, dia 29 de Junho, a página 8 d' A Bola titulava "Amnistia para sócios devedores". E em notícia de página inteira, seguiam-se os factos que aliás se resumem em três ou quatro linhas: o Sporting garante ter 90 mil sócios sendo que, desses, apenas 50 mil pagam quotas; quase metade, portanto. Ora, constatando o (sério) problema, a "task-force" lagarta avançou com a medida óbvia - a amnistia. Neste quadro, os 40 mil devedores podem agora apresentar-se na secretaria do mais feio estádio alfacinha e, retomando o pagamento de quotas a partir de Janeiro de 2008, voltam a adquirir todas as vantagens que a agremiação disponibiliza aos seus associados e, de caminho, ainda garantem a manutenção do respectivo número de sócio.
Falamos, é claro, de um clube que não é credor da minha simpatia - antes pelo contrário - mas que parece perceber a importância de não deixar escapar, pelo menos, os que já estão (ou estiveram) convencidos. E apesar da machadada de fiéis que pelos vistos se vai sentindo por aquelas bandas, olhem que eles continuam a ser mais do que as mães. Para meu pesar, verifico-o diariamente na turma onde a minha filha resiste heroicamente de Cruz de Cristo ao peito - e onde a praga se faz sentir para aí numa proporção de 7 ou 8 em cada 10...
E tudo isto para chegar ao essencial: quantos belenenses deixaram de pagar quotas desde a última renumeração? Quantos deles estariam disponíveis para retomar a sua condição de associados perante uma iniciativa que os chamasse de novo à família belenense? Quantos desses, em face de iniciativas complementares, estariam na disposição de inscrever os seus filhos ou sobrinhos? Poucos? Sempre seria melhor do que nenhuns, tanto mais que é visível que precisamos hoje de gente como de pão para a boca!
Sonhando um pouco mais longe: qual a extraordinária razão capaz de explicar que ser sócio do Belenenses não traga qualquer vantagem a quem ostenta tal condição? Nada de nada, zero vezes zero...! Lembro agora um texto que deixei no Canto Azul em Outubro de 2006, consequência de uma viagem ao Funchal em que trouxe comigo um livrinho elencando todas as vantagens de ser sócio do Marítimo. Acreditem ou não, até no talho quela rapaziada tinha desconto! E nós a vê-los passar...
Falamos, é claro, de um clube que não é credor da minha simpatia - antes pelo contrário - mas que parece perceber a importância de não deixar escapar, pelo menos, os que já estão (ou estiveram) convencidos. E apesar da machadada de fiéis que pelos vistos se vai sentindo por aquelas bandas, olhem que eles continuam a ser mais do que as mães. Para meu pesar, verifico-o diariamente na turma onde a minha filha resiste heroicamente de Cruz de Cristo ao peito - e onde a praga se faz sentir para aí numa proporção de 7 ou 8 em cada 10...
E tudo isto para chegar ao essencial: quantos belenenses deixaram de pagar quotas desde a última renumeração? Quantos deles estariam disponíveis para retomar a sua condição de associados perante uma iniciativa que os chamasse de novo à família belenense? Quantos desses, em face de iniciativas complementares, estariam na disposição de inscrever os seus filhos ou sobrinhos? Poucos? Sempre seria melhor do que nenhuns, tanto mais que é visível que precisamos hoje de gente como de pão para a boca!
Sonhando um pouco mais longe: qual a extraordinária razão capaz de explicar que ser sócio do Belenenses não traga qualquer vantagem a quem ostenta tal condição? Nada de nada, zero vezes zero...! Lembro agora um texto que deixei no Canto Azul em Outubro de 2006, consequência de uma viagem ao Funchal em que trouxe comigo um livrinho elencando todas as vantagens de ser sócio do Marítimo. Acreditem ou não, até no talho quela rapaziada tinha desconto! E nós a vê-los passar...