segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Homero Serpa

Hoje mesmo, logo pela manhã, reparei que A Bola explicava aos leitores as razões da ausência da habitual crónica dominical de Homero Serpa na edição de ontem.
Horas depois, tomo conhecimento da triste notícia que fica a marcar o dia: o desaparecimento de Homero Serpa, belenense de sempre e Sócio de Mérito, jornalista de A Bola - desses a sério, da velha guarda - e autor, por entre uns quantos textos inesquecíveis, de uma excelente biografia de Cândido de Oliveira. Provavelmente, o célebre dito de que "o jornalismo fica mais pobre" poucas vezes terá tido tanta razão de ser. Que descanse em paz.

Abriu a época das capas das gazetas

Nas vésperas da abertura do mercado de Janeiro (tão complicado que ele é, para produzir resultados!), vem a imprensa bombardeando o alegado interesse do Belenenses nas sobras dos clubes do sistema - como é mais ou menos habitual - ao mesmo tempo que apregoa a saída quase "garantida" de algumas das nossas maiores valias. No meio do turbilhão, que fique uma posição de princípio: trocas nem pensar, posto que seria sempre deles o melhor negócio!
Isto esclarecido, vamos aos "factos". Dizem os jornais que tentamos garantir o empréstimo de Mantorras, Adriano e/ou... Bergessio. Este último despacha-se num só adjectivo: é uma nulidade. Eles que o compraram, que o aturem. Já Mantorras, podendo ter potencial (variável duvidosa e nada garantida), é um caso essencialmente clínico; e como Mendonça joga pouco - e é indiscutivelmente melhor -, não se percebe o alegado interesse no suplente dos Palancas. Já Adriano é jogador, seria outra conversa e muito bem enviado para o Restelo. Mas eu, cá por coisas, não acredito. Acresce o seguinte: será que qualquer um dos avançados assinalados na imprensa desportiva é mais barato que Meyong? Pela minha parte e um pouco mais para além do que vem saindo nos jornais, acredito que a SAD e a equipa técnica têm por esta altura todo o trabalho de casa feito e sabem bem o que querem. E não querem muito provavelmente o que vem nas gazetas.
É aqui que entra o segundo considerando: a hipótese desses nomes estarem de facto em cima da mesa teria a ver com a eventual saída de jogadores, em especial Rolando e Ruben Amorim. Entenderia nesse caso a existência de negociações se não estivesse em causa um empréstimo da parte de quem connosco eventualmente negociasse. Mas sobre esses dois casos, e muito em especial sobre o Ruben, vou guardar-me para um próximo postal. E pelo caminho que a coisa leva cheira-me que, com profunda desilusão da minha parte - e olhem que os futebolistas têm fraca capacidade de me desanimar... - se calhar não vou ser meigo.

A todos quantos passam por aqui, votos de um 2008 cheio de êxitos - e bem azulão!

sábado, 29 de dezembro de 2007

Futsal: Belenenses segue em frente na Taça

Foi sem surpresa que o Belenenses eliminou esta tarde o Vitória de Setúbal da Taça de Portugal em futsal. O nosso oponente, apenas 7º classificado na série D do terceiro escalão, conta no entanto com apenas uma derrota nessa competição, frente ao líder Ismailitas.
Quando Pedro Cary marcou com apenas um minuto e meio de jogo parecia que tudo iriam ser facilidades para as nossas cores. Puro engano. O adversário mostrou uma excelente organização e razoável qualidade no passe e na construção de jogadas; e contou com um guardião extraordinário: Paulo Antunes, com uma exibição soberba, foi sem dúvida o homem do jogo, tendo impedido que o marcador chegasse aos dois dígitos a nosso favor.
No lado do Belém, infelizmente, imperou a lentidão e o ataque pela certa, havendo, sobretudo na segunda parte, demasiado jogo lateralizado. Quando os azuis aceleravam aumentavam as dificuldades dos setubalenses - e surgiam golos. Diego, após bela jogada entre Paulinho e Drula, fez o 2-0 e Drula, numa emenda de belo efeito, aumentou a conta para 3-0, resultado (escasso) que se verificava ao intervalo.
A segunda parte foi menos bem jogada pelo Belenenses, ao passo que o adversário se soltava e aparecia mais vezes no ataque. Reduziu para 3-1, com o jovem Marco muito mal batido (mas no resto do jogo esteve muito seguro), mas não pôde evitar o 4-1 por Marcelinho, após excelente jogada de Pedro Cary. Foi em contra-ataque, com dois vitorianos isolados frente ao nosso guarda-redes, que se chegou ao 4-2, e logo a seguir o adversário podia ter reduzido para a diferença mínima, penalizando alguma displicência azul. Os adeptos da casa tiveram que esperar oito minutos pelo 5-2, obra de Cary, a que logo se seguiu o 6-2, por Matê. Um critério desigual por parte da desastrada dupla de arbitragem do Algarve avolumou o nosso número de faltas, permitindo ao adversário reduzir num livre de 10 metros.
E já que falamos em arbitragem, mais uma vez nota negativa para os dois juízes, tanto no julgamento das faltas (ou pseudo-faltas) como disciplinarmente, tendo ao adversário sido poupados dois cartões vermelhos (um deles para o superlativo Paulo Antunes, o que seria cruel após a sua épica prestação mas as regras não se moldam ao sabor da qualidade dos jogadores).
Individualmente, nos azuis nenhum destaque em especial, pois todos estiveram abaixo do normal, salientando-se um pouco Diego, um jogador mais regular e com excelente visão de jogo. Já Vinicius e Drula estiveram em dia-não.
O novo ano, como todos sabem, traz, no dia 5 de Janeiro pelas 15.20, um apetecido Benfica-Belenenses. O adversário, marcado por duas derrotas em apenas uma semana frente ao rival da segunda circular, vai actuar sobre brasas, podendo a nossa equipa aproveitar para se distanciar ainda mais na classificação. Mas para isso tem que actuar ao seu melhor nível, algo que não ocorreu hoje. E uma semana depois recebemos o terceiro classificado, o Freixieiro, equipa de grande qualidade, pouco espectacular mas incrivelmente eficaz e segura. Uma semana de loucos!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal!



Com uma boa prenda no sapatinho azul: Cartão de sócio vai ser também de crédito.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Belenenses, 4 - UTAD,1

Sabendo que se vencesse o seu oponente transmontano aumentaria para 6 pontos a vantagem sobre o Benfica, o Belenenses entrou a meio-gás contra o lanterna vermelha. Jogando com alguma lentidão, os azuis apostavam na sua superioridade técnica para derrotar o adversário, voluntarioso mas com poucos argumentos.
E foi assim que Marcelinho inaugurou o marcador logo aos 3 minutos, aumentando a marca aos 8. Se um Freixieiro é equipa para esmagar a UTAD por 13-1 (5ª jornada), já o Belém prefere controlar os acontecimentos, sem forçar muito. Foi assim contra o Nogueirense, jogo em que sofremos até ao fim; e hoje, quando Alípio Matos rodou todo o plantel (à excepção do guarda-redes), parecia que o filme se podia repetir, assemelhando-se a nossa exibição às piores da época passada. E o 2-1 para o adversário não ajudou.
Ciente da situação, o nosso técnico voltou ao cinco inicial para abordar a segunda parte; e foi com dois belos golos, um numa combinação entre Pedro Cary e Diego, com aquele a marcar, e noutro numa espectacular jogada de Paulinho, que ofereceu o golo a Diego, que o Belém arrumou a questão.
Vitória fácil num jogo em que há a destacar bons momentos de Paulinho e de Marcão (defendeu tudo - inclusive um livre de 10 metros - menos uma recarga de cabeça que deu o golo de honra à ex-equipa de Matê) e o brio do adversário. E, a exemplo do que sucedeu frente ao Sassoeiros, a dupla de arbitragem de Setúbal prestou um péssimo serviço à modalidade, complicando um jogo fácil e correcto. Destaque negativo ainda para a total ausência da Fúria Azul, que podia muito bem, nestas situações, repartir os seus elementos entre duas partidas. Ainda assim foram cerca de 350 os espectadores que preferiram assistir à modalidade que nos dá mais alegrias.
Se o campeonato só recomeça no dia 5, altura em que nos deslocamos à Luz, a nossa equipa defrontará ainda neste ano, no dia 29 às 18 horas, o Vitória de Setúbal (3ª divisão) para a Taça de Portugal.

Rugby: bom início de tarde

Arranca muito bem este sábado gordo em actividade, com uma excelente vitória do quinze azul frente ao Benfica, por 20-10 - com direito a ponto de bonificação. O râguebi do Belenenses, que assentou - digo eu, que estou longe de ser especialista... - num jogo defensivo muitíssimo sólido, deixou boas indicações para o futuro e deu um passo muito importante rumo à final-four de discussão do título nacional. Tanto mais que penso que a próxima jornada é também ela jogada em casa, desta feita frente ao CDUP, antecedendo uma deslocação a Cascais. Não será excessivo adivinhar um pulo na classificação até ao final da primeira volta!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Arrogância e mau perder

Tinha seis anos quando o Belém, numa das suas melhores exibições dos últimos quarenta anos, bateu o Benfica por 4-2. Estávamos em 1975. Furiosos, adeptos benfiquistas juravam que "quando forem à Luz levam poucas"... Não levámos e até empatámos 1-1, com um golo do Alfredo-pernas-tortas.
Três anos depois batíamos o vizinho da Luz por 1-0, com um golo de Vasques. Ao adversário, facto extraordinário, foram anulados dois golos. Em "A Bola" do dia seguinte lá apareciam as fotos... dos dois golos anulados! Do golo azul - nada.
E o nosso clube, ao sabor da sua própria instabilidade e das infindáveis arbitrariedades arbitrais, continuou a derrotar os encarnados mais vezes que aquelas que os seus adeptos suportariam. Há uns anos a sua claque até agrediu o pobre do homem que mudava as placas do marcador, quando este apontava 1-0 para os do Restelo.
Hoje, em conversa com vários adeptos do SLB, vinha sempre ao de cima o desabafo de que "não jogámos nada". Sobre o mérito do oponente, nada, não ocorrendo aos equilibrados comentadores que o seu clube "não joga nada" mais vezes que aqueles que a sua inflacionadíssima fama sustentaria, não perdendo com a mesma frequência das pobre actuações.
Esta postura de um arrogante mau perder é ainda mais notória no que se refere ao futsal, apesar de esta ser uma modalidade com muito menos projecção que o futebol (embora uma boa partida de futsal tenha muito mais emoção que três de futebol, mesmo quando este é bem jogado). A teimosia dos nossos bravos em só ganhar anda a irritar muita gente que desejaria que o poleiro fosse disputado pelos tais clubes da beira da estrada circular. Há coisa de um mês despachámos o Benfica por 5-2 na final do torneio de futsal de Alter-do-Chão. Nenhum dos três jornais ditos desportivos deu conta do sucedido. Um silêncio esclarecedor. Hoje pode ver-se um inquérito em Futsal.com, em que se pergunta aos internautas se «com um início de época verdadeiramente notável, onde soma por vitórias todos os jogos realizados, o Belenenses terá argumentos para lutar pelo título»; o resultado à data é um empate 50-50 entre o sim e o não. Análise fina de experientes observadores da modalidade? Ou um enervado e azedo wishful thinking?

domingo, 16 de dezembro de 2007

Vitória sem espinhas



Um Belenenses desfalcado (super-desfalcado na segunda metade) deu hoje um verdadeiro banho de bola a um Benfica que se apresentou no Restelo "na sua máxima força", conforme apregoavam antes do desafio todas as gazetas lusas. E mesmo assim, o que vimos foi uma grande vitória... num jogo sem história, a não ser a nota de que não perdemos para a Liga desde 23 de Setembro, vai para 3 meses. Na verdade, não há lugar a grandes análises ou dissertações quando apenas uma das equipas procura a vitória e mostra qualidade bastante para a conseguir. Os 94 minutos resumem-se a isto: primeira parte em que André Luiz devia ter sido expulso ainda nos primeiros momentos por carga à entrada da área sobre Roncatto que só mesmo o árbitro logrou não ver; duas oportunidades flagrantes para o Belém, desperdiçadas por Silas e Rodrigo Alvim; e mais de 60% de posse de bola - o que fala por si. Na segunda metade, associando ao banho de bola um banho táctico de Jesus sobre Camacho (já tinhamos saudades...!), o Belenenses tentou oferecer a iniciativa de jogo ao clube do regime por forma a aproveitar o contra-ataque em que, quando queremos, somos realmente perigosos. O corolário da coisa foi um golo monumental de Weldon - este rapaz faz-se! -, a que se somaram mais uma série de oportunidades que mais uma vez evidenciaram as nossas dificuldades de concretização. E não há nada mais a acrescentar, para além de registar que se o árbitro estava cheio depressa para o intervalo - a ponto de não permitir a marcação de um canto bem conquistado pelo ataque azul -, já para terminar a contenda... deve ter falhado a pilha ao relógio do apito encarnado, corria o minuto 94. Adiante, que sobre o jogo não há mais nada digno de nota tal a superioridade da casa.
Dê-se agora lugar à filosofia e ao treinador de bancada que existe em cada um de nós: porque não jogamos sempre assim? Porque não mostramos a mesma "pica" - que não deixa de ser, também ela, profissionalismo - quando os jogos são tidos como "menores"? Porque é que umas vezes a equipa joga manifestamente cheia de concentração e outras tantas mostra uma desplicência confrangedora? Não tenho respostas exactas mas resta-me a consolação de saber que Jorge Jesus também já deve ter reparado que é preciso equilibrar aquelas cabeças, nivelar por cima - assim ele abandone aquela conversa dos "dez primeiros".
Acrescente-se o óbvio, mas que volta e meia parece esquecido: sem desmerecer da conquista, como é evidente, isto ontem só valeu 3 pontos e ganhar ao Benfica - a este Benfica "na sua máxima força" - não é feito extraordinário. Disso está a nossa história cheia até cima, transborda vitórias ao milhafre. Um feito digno do meu maior registo, isso sim, seria vencer no D. Afonso Henriques no próximo sábado. É com essa vitória (nada impossível) que os 3 pontos de ontem ganham um valor tremendo. Como isto parece funcionar por capitais de confiança, era meio caminho andado para nova UEFA.
Ah, antes que me esqueça: Silas e Zé Pedro em dia sim são o que nós sabemos; juntando-lhes este Hugo Leal sem problemas físicos...

sábado, 15 de dezembro de 2007

'bora Belém!

É já hoje o clássico que, em boa verdade, começou vai para 15 dias. Com efeito, o primeiro apito do desafio de mais logo sancionou com dois jogos de suspensão o central Hugo Alcântara, castigo por certo a seguir critérios que, se levados em conta pela UEFA, seriam mais do que suficientes para irradiar aquele simpático Binya que, daqui a pouco, será um perigo sério para as canetas de Silas, Hugo Leal e Zé Pedro. Há oito dias, na inacreditável derrota frente ao Paços, teve lugar o segundo acto do "aquecimento": Cândido Costa "out" - e assim meia defesa. E para fechar a contabilidade prévia, refira-se o Benfica-Académica do passado domingo, onde defesa e meio-campo do rival - como agora se diz - tinham licença para distribuir bordoada às canelas académicas, perante a absoluta passividade do apito encarnado.
Isto dito, e apesar destes antecedentes que nos permitem imaginar o que nos pode esperar, não é caso - longe disso - para atirar a toalha ao chão. Nunca é tarde para que o plantel (e equipa técnica...) possa interiorizar de uma vez por todas que no Restelo temos que mandar nós, e de preferência com um futebol aproximado daquele que exibimos nos primeiros 25 minutos da recepção ao Leixões. E se assim fôr, os três pontos já cá cantam - tanto melhor na medida em que começamos a ficar cansados de tanto empate sem graça.

Lista de convocados:

Guarda-Redes: Costinha e Marco Gonçalves.
Defesas: Amaral, Rolando, Gonçalo Brandão, Devic, Areias e Rodrigo Alvim.
Médios: Rúben Amorim, Mano, Gabriel Goméz, José Pedro, Hugo Leal, Silas, Rafael Bastos e Fernando.
Avançados: Weldon, Roncatto e João Paulo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Recordando os 60 anos da inauguração do Bernabéu

Está o Real Madrid em época de recordações, como em anterior "post" pude comprovar, e desta vez foi no próprio site oficial do clube que fui encontrar mais um interessante artigo, desta vez sobre a inauguração do seu estádio, que em breve (dia 14) cumprirá 60 anos. Tiveram a palavra os adeptos madrilenos que assistiram ao jogo inaugural, frente à nossa fantástica equipa de então:

Los socios más antiguos rememoran los sesenta años de vida del Santiago Bernabéu

Asistieron al grandioso día de su inauguración, han visto jugar a algunos de los mejores futbolistas de la historia y han celebrado decenas de títulos desde las gradas del santuario blanco. Son parte viva del Real Madrid, madridistas que vivieron un pasado que les hace dar más valor a un presente lleno de comodidades y modernidad. Testigos del nacimiento del estadio Santiago Bernabéu, analizan, sesenta años después, la evolución de lo que a su juicio es “una obra legendaria”.

Juan Antonio Cabezudo
“Estuve en la inauguración del estadio, en el partido que el Real Madrid jugó contra Os Belenenses. Seguí la construcción cuando se estaba llevando a cabo y ya entonces me parecía que sería el mejor estadio de España. Ha cambiado mucho en estos sesenta años. Al principio había una parte que no estaba cubierta y también han ampliado distintas zonas del estadio. Ha cambiado mucho, pero todo ha sido a mejor”.

Antonio Muiña
“Ya iba yo al fútbol en el antiguo Chamartín. Cuando se inauguró el nuevo estadio, los de la oposición decían que se iba a hundir porque tenía grietas… era la junta de dilatación. La inauguración fue un acto muy bonito”.

“El estadio ha cambiado muchísimo. Se ha modernizado por completo y se ha hecho muchísimo mayor. El campo entonces era un campo grande de provincias y hoy en día es un campo de nivel europeo y mundial. Es el mejor estadio del mundo”.

Eduardo Cosme
“Asistí al partido de inauguración en el estadio Santiago Bernabéu aquel 14 de diciembre de 1947. Yo ya llevaba varios años de socio, aunque todo se suspendió por la Guerra Civil y tuve que volver a suscribirme en enero de 1940”.

“El Bernabéu ha cambiado muchísimo últimamente. Lo único que le faltaría, por añadir algo, es que fuera completamente cerrado. Ahora ya no, pero hace años sí me he mojado muchas veces en el Bernabéu, porque yo nunca faltaba al fútbol”.

José Juan Durán
“Aquel día de la inauguración fue muy emocionante porque era un estadio muy distinto a lo que había, muy moderno y muy avanzado para la época y que además estaba en medio de una especie de desierto, rodeado de campo. Yo vivía entonces en Reina Victoria y desde allí hasta el estadio todo era campo. Era un contraste enorme ver un estadio tan avanzado y tan extraordinario en medio de todo aquello”.

“Recuerdo perfectamente que el Real Madrid ganó 3-1 al Os Belenenses. Fue una idea muy bonita la que se le ocurrió al presidente, invitar a un equipo de Portugal. El partido fue muy emocionante porque era la primera vez que existía en el mundo un estadio de esa categoría”.

“Todo ha cambiado totalmente desde entonces. Han pasado ya sesenta años… Ha evolucionado el Bernabéu y han cambiado también muchísimo los alrededores. Santiago Bernabéu tuvo la enorme habilidad de no mover el estadio de sitio. No le falta nada al estadio, alguna vez nos han faltado copas… Siempre hemos tenido muy buenos jugadores y dirigentes y la verdad es que hemos ganado muchas cosas. Santiago Bernabéu fue un presidente muy humilde pero muy trabajador y muy decidido para hacer las cosas y el legado es inmejorable. Su visión tan adelantada fue copiada después por muchos otros”.

Una información de Laura Navas y Carlos Cristóbal

domingo, 9 de dezembro de 2007

Belenenses, 4 - Fundação, 2!

Jogo louco este fim de tarde no Restelo. Perante uma das melhores equipas nacionais, única que até agora roubou pontos ao campeão Benfica (vitória por 7-5), a nossa equipa perdia por 0-1 a... três minutos do fim! O que se passou nos três minutos finais é difícil de narrar. Mas comecemos pelo princípio.
A Fundação tem uma equipa tecnicamente muito boa e os jogadores já jogam juntos há algum tempo. Sabem rodar a bola com mestria e hoje foram vários os momentos em que o fizeram por largos segundos. Depois, é muito rápida no contra-ataque; foi precisamente dessa forma que inaugurou o marcador, num golo de belo efeito de Divanei. A nossa equipa praticamente não teve oportunidades na primeira parte e a sua lentidão em armar o ataque contrastava com a facilidade e rapidez com que o oponente o fazia.
Na segunda parte o Belenenses entrou com mais garra, a que não foi alheia a prestação de Paulinho, um jogador velocíssimo que começou a fazer mossa na defesa adversária. Mas o tempo passava e parecia que o Belém ia perder o primeiro jogo... e a liderança. A Fundação contava já com três remates aos postes e podia ter resolvido a partida de vez.
Até que Marcelinho, numa arrancada que levou de vencida três jogadores, remata para a defesa do excelente Melão e na recarga marca finalmente para os azuis - a três minutos do fim. Logo de seguida Diego faz o 2-1, perante um pavilhão em delírio. Passados segundos, Maté faz um chapéu soberbo e a vitória estava assegurada.
Foi já com o adevrsário a actuar com guarda-redes avançado que Diego faz um exagerado 4-1, num ambiente de euforia azul desmedida. Tempo ainda para Coco reduzir, à boca da baliza.
Em resumo: vitória da garra e da vontade frente a uma excelente equipa que, por não ter tido a sorte do jogo, não conseguiu matar a partida na fase de menor inspiração azul, saindo com uma amarga derrota.
No próximo sábado há deslocação ao Fundão, equipa normalmente difícil e que ainda ontem perdeu com o Sporting pela marca mínima (3-4). A vitória é fundamental para chegarmos ao Natal na liderança (o jogo com a UTAD no dia 22 não deve oferecer dificuldades de maior); o ano novo começa com deslocação à Luz e recepção ao Freixieiro...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Mourinho... Félix fala do Belenenses em Madrid

As épicas jornadas nas quais, ao longo da nossa história, nos temos encontrado com o colossal Real Madrid sempre foram assunto de meu particular interesse, sobre o qual já tive oportunidade de publicar algumas resenhas, neste e noutros espaços do Belenenses (podem consultar aqui a última versão, em que só falta o desfecho do último encontro, do passado Torneio Teresa Herrera).

Sucede que anda o grande clube espanhol em homenagens ao seu grande jogador Paco Gento, que como já tive ocasião de relembrar anteriormente realizou a sua despedida da equipa principal merengue há 35 anos atrás, precisamente quando a nossa primeira equipa foi de novo convidada de honra, por coincidência da comemoração dos 25 anos (agora 60) da inauguração do estádio Santiago Bernabéu.

Ora bem, a propósito de Gento encontrei na edição de hoje do jornal As esta curiosa entrevista, da autoria do famoso Tomas Guasch, que merece a devida inclusão no arquivo, pois tem bastantes pontos de interesse:

ENTREVISTA | José Manuel Mourinho
"Gento me batió de penalti dudoso"
Los porteros de los anteriores homenajes a Paco Gento tienen su historia: Hugo Gatti, que defendió la de River Plate (3-1 para el Real Madrid) y José Manuel Mourinho, con Os Belenenses. ¿Mourinho? En efecto: se trata del padre de José, el técnico portugués.

¿Qué recuerda de aquel partido de homenaje a Paco Gento?
Que por el mal tiempo no pudimos viajar a Madrid en avión y lo hicimos en tren. Al llegar, nuestra sorpresa fue que Gento nos esperaba en la estación. ¡Qué gran futbolista y caballero! ¿Qué tal está de salud?

Como un roble.
Lo celebro. A nuestra edad, eso es lo primero que se debe preguntar, ¡ja, ja!

Ustedes perdieron por 2-1 y Paco le marcó uno de los goles.
Sí, de penalti. ¡Y muy dudoso, eh! Y Paco no fallaba penaltis.

Era un partido de homenaje, hombre...
Merecidísimo además. Para Os Belenenses fue un honor jugar contra el Real Madrid en su mítico estadio Bernabéu y nada menos que para Gento. ¡Qué rápido era, qué gran personalidad tenía! No me sorprende que el Madrid le dedicara anoche su tercer homenaje. ¡Lo merece todo!

¿Qué se sabía entonces en Portugal del Madrid?
Entonces todo mi país era madridista. Aquel equipo de Gento, Di Stéfano, Puskas, Kopa... ¡Jugaban como querían! Hablamos del primer gran equipo que se vio por televisión. Cuando jugaba el Madrid nadie se lo perdia ¡era algo digno de ser visto!

Hasta que apareció el Benfica del gran Eusebio.
Es que yo los mejores jugadores que he visto han sido Di Stéfano, Pelé y él. Para cuando el Benfica apareció, primero ganándole la final de Berna al Barcelona, el gran Madrid ya había escrito su historia.

Aquel partido de homenaje a Gento, Eusebio lo jugó con el Madrid. ¡Él sí fue un galáctico en serio!
Hoy no tendría precio. Hubiese encajado maravillosamente en aquel gran Madrid, pero eran otros tiempos y su corazón, benfiquista.

Dice usted que Eusebio no tendría precio. Es decir, que hoy sería tan grande como fue.
Por supuesto que sí. Él y todos los buenos. Está claro que este fútbol es distinto, sobre todo en los marcajes, pero el gran jugador lo es en cualquier época.

¿Y usted, qué portero era?
Muy elástico. Lo que peor se me daba era salir de portería, pero debajo era bueno.

¿Qué tal su hijo, por cierto?
Muy bien, gracias.

¿Será el nuevo seleccionador de Inglaterra?¡No sé nada, ni a mí me lo cuenta! Se habla sobre ello, pero créame: cuando tome su decisión me lo dirá, no antes.

¿Es cierto que de niño ya le redactaba a usted informes futbolísticos?
Sí, él jugó de centrocampista, pero desde joven quiso ser entrenador. No le queda duda: nació para esto. Yo dirigí a Río Ave, Varzim, Os Belenenses y Uniao Leiria, viví cuatro ascensos a Primera, y él se interesó muchísimo por mi trabajo. El fútbol ha estado presente siempre en nuestras vidas: su tío Mario fue presidente del Vitoria, el club de Setúbal, nuestra ciudad. ¡Qué tiempos! Ahora yo estoy jubilado y es él quien espera destino.

Seguramente en el extranjero. ¿Es éste el gran problema del fútbol portugués, que sus mejores talentos emigran?
Pues sí. Nuestro fútbol no está mal, pero la distancia entre Benfica, Oporto y Sporting con los demás es demasiado grande. El dinero está fuera y cuando alguien destaca se lo llevan. Por eso le decía que los tiempos de Eusebio, que desarrolló aquí lo mejor de su carrera, eran otros.

Ahora, el mejor es Cristiano Ronaldo, claro. Pero se habla de Veloso y otros jóvenes.
Todos tienen que aprender mucho todavía, empezando por el propio Cristiano. Si lo hace, lo tiene todo para ser un fenómeno.

Puro Mourinho: usted tampoco regala nada, ¿eh?
Al futbolista hay que exigirle. Fíjese en Gento. Para que te hagan tres homenajes hay que haber sido muy grande. A trabajar.

Ha sido un placer, señor Mourinho.
Igualmente. Salude a Gento en mi nombre.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Do tempo presente

Houve uma altura em que eu, ainda recém-refeito da adolescência, tinha a mania que um dia havia de dar cartas no Belenenses. Presidente - aqui o confesso - nunca pretendi ser, mas ter voto na matéria era sonho de miúdo que me perseguia. A coisa prosseguiu até que cresci, não me largou e, a dado passo, a oportunidade parecia poder concretizar-se, um pouco na sequência daquela que reputo como a mais lamentável Assembleia Geral de sempre da História do Belenenses, aliás inferiormente dirigida pelo então presidente da Mesa Alberto Regueira. Meses volvidos e experimentada a (quase) campanha eleitoral, deixei-me disso: era muito baixa política para a minha camioneta, tão baixa que terminou aliás no Tribunal. Não tenho hoje a mais pequena ambição para além de ajudar sempre que isso pareça estar ao meu alcance - o que aliás tenho feito e continuo a fazer sempre que isso se me afigure possível.
Actualmente, mais do que o Belenenses "que herdei", interessa-me o Belenenses que "vou legar" aos meus filhos. E nesse quadro, parece que não sendo bastantes as forças de bloqueio que sopram do exterior, são os próprios belenenses os que primeiro entendem colocar pedras na engrenagem. Confesso que a perfeita consciência dessa percepção me custa. E custa-me desde logo porque tenho uma filha com cinco anos - quase seis - já plena herdeira da doença azul, que diariamente tem que enfrentar (diga-se que com grande merecimento, boa capacidade de resposta e sem papas na língua) uma turma alfacinha de lagartos e lampiões cheios do respectivo "merchandising" vendido em cada rua de Lisboa e me pergunta por que raio nada do Belenenses se vende em lado nenhum sem que eu lhe saiba ainda responder... - que mentir-lhe não é comigo! A mesma miúda que saiu do Estádio Nacional a choramingar, vai para uns meses, porque nunca lhe ocorreu que fosse possível perder com os lagartos. E, em paralelo, penso para com os meus botões que já viu o Belenenses numa final da Taça - feito que eu demorei mais de quinze anos a presenciar - e essa é que é essa!
Isto para constatar que embora cada vez mais pequenos, embora tenhamos a vida cada vez mais difícil, parece que somos sempre suficicientes para, ao invés de darmos as mãos remando num mesmo sentido (aquele que afinal de contas - caramba! - nos interessa a todos), criar ou acentuar a divisão. Com efeito, minimizada a ambição adolescente, vejo hoje com a clareza que algum distanciamento proporciona - embora com a mesma paixão clubista - que este estado de constante guerra civil que se vive para os lados do Restelo aproveita apenas aos nossos rivais.
Tudo o que antecede para rematar o seguinte: depois de em Abril uma data deles terem dado uma maioria (quase) esmagadora a Cabral Ferreira, os associados do Belenenses - pouco mais de uma centena, no caso concreto - chumbaram em Assembleia Geral nova proposta de Orçamento e aumento de quotização. Nada que constitua portanto novidade de maior, na medida em que a nega começa a ser um lamentável 'must' da vida do Clube. Eu, no lugar do Cabral Ferreira, para o ano não perdia cinco minutos que fosse a desenhar os quadradinhos...

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

As assistências - uma actualização

Aqui há umas semanas divulguei neste blogue o ranking da Liga de Clubes relativo às assistências de cada clube. Foi cedo, com poucos jogos realizados, o que distorcia forçosamente alguns números. Agora que se aproxima o final da primeira volta da Bwin é boa altura para actualizar os dados, que passo a apresentar... e que infelizmente falam por si:

Nº de espectadores acumulado da época
1º - SL Benfica - 232 368
2º - FC Porto - 232 278
3º - Sporting CP - 162 385
4º - V.Guimarães - 96 725
5º - SC Braga - 75 469
6º - Académica - 51 687
7º - Leixões - 36 507
8º - Marítimo - 31 639
9º - V.Setúbal - 27 879
10º - Boavista - 23 003
11º - U. Leiria - 19 701
12º - Stª Clara - 14 409
13º - P.Ferreira - 12 960
14º - E. Amadora - 12 376
15º - Nacional - 12 232
16º - Trofense - 11 827
17º - CD Fátima - 11 413
18º - Belenenses - 11 405
19º - Vizela - 11 170
20º - Portimonense - 10 523
21º - Varzim - 10 383
22º - Beira-Mar - 10 215
23º - Naval - 8 347
24º - Gil Vicente - 7 952
25º - Rio Ave - 7 406
26º - Freamunde - 6 850
27º - Olhanense - 6 345
28º - Gondomar - 5 552
29º - Penafiel - 5 466
30º - Aves - 4 229
31º - Estoril - 3 562
32º - Feirense - 3 197


Média de assistências por jogo
1º - SL Benfica - 38 728
2º - FC Porto - 38 713
3º - Sporting CP - 27 064
4º - V.Guimarães - 16 120
5º - SC Braga - 15 093
6º - Académica - 8 614
7º - Marítimo - 5 273
8º - Leixões - 5 215
9º - V.Setúbal - 3 982
10º - Boavista - 3 833
11º - U. Leiria - 2 814
12º - Nacional - 2 446
13º - Stª Clara - 2 401
14º - P.Ferreira - 2 160
15º - E. Amadora - 2 062
16º - Belenenses - 1 900
17º - Vizela - 1 861
18º - Varzim - 1 730
19º - Naval - 1 669
20º - Rio Ave - 1 481
21º - Trofense - 1 478
22º - Gil Vicente - 1 325
23º - CD Fátima - 1 268
24º - Portimonense - 1 169
25º - Beira-Mar - 1 135
26º - Freamunde - 978
27º - Gondomar - 925
28º - Olhanense - 906
29º - Aves - 704
30º - Feirense - 639
31º - Penafiel - 607
32º - Estoril - 445

Percentagem de ocupação
1º - FC Porto - 76%
2º - SL Benfica - 60%
3º - Marítimo - 59%
4º - Sporting CP - 57%
5º - Nacional - 55%
6º - V.Guimarães - 54%
7º - CD Fátima - 51%
8º - SC Braga - 50%
9º - Trofense - 47%
10º - P.Ferreira - 42%
11º - Leixões - 39%
12º - Gondomar - 38%
13º - Académica - 29%
14º - Vizela - 28%
15º - Freamunde - 25%
16º - Varzim - 25%
17º - E. Amadora - 22%
18º - V.Setúbal - 21%
19º - Stª Clara - 19%
20º - Naval - 18%
21º - Feirense - 17%
22º - Olhanense - 15%
23º - Rio Ave - 14%
24º - Boavista - 13%
25º - Portimonense - 12%
26º - U. Leiria - 12%
27º - Gil Vicente - 10%
28º - Belenenses - 10%
29º - Penafiel - 9%
30º - Estoril - 9%
31º - Aves - 9%
32º - Beira-Mar - 4%

Notem bem, da Bwin só a Naval consegue pior (dois primeiros indicadores). Mesmo tendo em conta que alguns clubes já receberam em casa dois dos "três" e nós não, facto que infelizmente faz a diferença, não deixa de ser aterrador.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Quem é que pára os nossos futsalistas?

Terminou há pouco a partida de futsal entre Vila Verde e Belenenses, com a vitória da nossa equipa por 5-1. Marcaram:
1-0 4 min. Miguelito
1-1 9 min. Paulinho
1-2 22 min. Pedro Cary
1-3 24 min. Jardel
1-4 38 min. Drula
1-5 39 min. Vinicius
Destaque para o regresso de Drula, após lesão, e logo com um golo que definiu a nossa vitória.
De entre os nossos perseguidores, Benfica (9-3 ao Sassoeiros) e Freixieiro (3-1 ao Instituto D. João V) venceram, ao passo que Fundação e Sporting empataram a 2 golos. Os azuis continuam, assim, no comando da classificação, agora com 24 pontos (8 vitórias em 8 jogos), seguidos por Benfica (21), Freixieiro (17), Sporting e Olivais (16) e Fundação (14).
A nossa próxima partida é com a Fundação Jorge Antunes, no próximo sábado dia 8, pelas 18 horas.

Futebol regressa às boas exibições

Pudemos assisitir ontem à noite a uma exibição muito agradável do Belenenses frente à revelação desta I Liga de futebol: o Vitória de Carlos Carvalhal. Tomando as rédeas da partida logo de início, os azuis foram premiados com um golo logo aos quatro minutos, numa jogada começada em Areias (estreia muito positiva do lateral esquerdo), que passou por José Pedro, Gomez centrou e Weldon cabeceou sobre um Eduardo saído extemporaneamente da baliza.
Infelizmente, quando se pensava que a equipa iria controlar a partida e tentar aumentar o marcador em contra-ataque eis que Ruben (muito fraca exibição como lateral-direito), tentando interceptar um centro de Matheus, introduz a bola na própria baliza. A partir daqui e até ao intervalo o jogo esteve dividido, com algumas ocasiões de parte a parte, com Weldon muito perdulário.
Na segunda parte o Belenenses continuou a porfiar pela vitória, ao passo que o opositor dava mostras de não estar nos seus melhores dias. Roncatto e Weldon voltaram a falhar golos quase feitos e foi então que Hugo Alcântara, numa atitude que não é virgem e que é um misto de infantilidade e pura estupidez, levanta o pé até à cara de Edinho, vendo muito justamente o vermelho directo.
A partir daqui foi um vê-se-te-avias, com a nossa equipa a resistir com muita dificuldade ao assédio sadino. E quando Marco Gonçalves decidiu imitar Eduardo e saíu mal dos postes foi Areias, coroando uma exibição muito positiva, que salvou a nossa equipa de uma derrota que seria injustíssima.
Em resumo, uma bela partida de futebol, com maior ascendente global da nossa equipa mas com falhas pontuais (Weldon e Roncatto na finalização, Gomez e Ruben com n passes errados, Hugo com a atitude já referida e Marco com a saída em falso que nos ia custando a derrota) que, por serem em tão grande número, mantêm forte incerteza sobre aquilo que esta equipa ainda pode fazer neste campeonato.